INDICATIVO DE GREVE: PROFESSORAS E PROFESSORES DA UFMS FAZEM ASSEMBLEIA NESTA QUINTA-FEIRA 7  

Os docentes e as docentes da UFMS se reúnem nesta quinta-feira 7 para discutir e deliberar sobre a

Campanha Salarial 2015-2016 (indicativo de greve)

e

alterações no Estatuto da ADUFMS

(clique

aqui

para conferir proposta; para ver estatuto em vigor, entre em

http://adufms.org.br/estatuto/

). Participa das assembleias gerais extraordinárias a docência de todos os

campi

da Federal de Mato Grosso do Sul.

Nos municípios do interior, as assembleias ocorrerão em locais a ser informados pela representação de cada

campus

. Em Campo Grande, as discussões e votações serão na sede da

ADUFMS

, avenida Filinto Müller, 559, Vila Ipiranga.

Tanto para os/as docentes da Capital como para os/as do interior, as assembleias ocorreram nesta quinta-feira 7, simultaneamente: a Geral Extraordinária, cuja pauta é a Campanha Salarial 2015-2016 (indicativo de greve), começa às 8 horas; a outra Geral Extraordinária, com a pauta “alterações no Estatuto da ADUFMS”, inicia-se às 9h30min.


CAMPANHA SALARIAL 2015-2016

– Na assembleia do dia 15 de abril passado, conforme votação da categoria, venceu a proposta de adesão à pauta de reivindicação apresentada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e ao Ministério da Educação (MEC).

A proposta do Andes redimensiona os vencimentos iniciais com base no salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que em fevereiro deste ano foi de aproximadamente R$ 3,1 mil. De acordo com o Sindicato Nacional, esse seria o piso salarial de um/a docente iniciante 20 horas. O/a professor/a com 40 horas passaria a ganhar, em 2016, R$ 6,2 mil. O/a

DE

mestre/a teria seus vencimentos reajustados para R$ 9,6 mil. Já a professora e o professor

DE

doutor/a começariam ganhando R$ 16,2 mil.


ARROCHO

– Não vai ser negociação fácil! Até agora, o governo federal só vem reafirmando a disposição em manter o arrocho anunciado pela Presidência da República para este ano. Na primeira reunião do dia 20 de março de 2015, com o Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPFs), mais 14 representantes de entidades sindicais e cinco de centrais, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, deixou claro, em bom tom: “Nós mantemos nossa diretriz já adotada em anos anteriores de promover uma redução gradual do gasto primário com folha de pagamento em relação ao percentual do PIB. Esse gasto primário vem caindo”. Barbosa fez um histórico da redução dos gastos com pessoal em relação ao Produto Interno Bruto: em 2002, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, a folha representava 4,8% do PIB; em 2012 caiu para 4,2%, com pequena elevação em 2014 (elevação para 4,3%). A meta é reduzir ainda mais a folha dos/das servidores/as públicos/as federais: decrescer a 4% do PIB.

Em outra reunião dia 23 de abril, com representantes do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e o Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, tratou-se apenas de assuntos relacionados à metodologia de negociação e à definição dos itens a ser discutidos. Outra reunião com os/as representantes dos/das SPFs começou no final da tarde desta quarta-feira 6. Segundo ofício do MPOG esse encontro é para “apresentação e priorização dos pontos da pauta de reivindicação”.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS