Decisão do Coeg não afeta greve docente na UFMS



Mão Greve Geral



Ilustração: José António

O Comando de Greve comunica às professoras e aos professores da UFMS que a decisão do Conselho de Ensino de Graduação (Coeg) de anular a Resolução 347 de 22 junho de 2015, que suspendia os calendários acadêmicos dos cursos de graduação (presenciais e a distância), Licenciatura em Educação do Campo (Procampo) e Licenciatura Intercultural Indígena Povos do Pantanal (Prolind) não interfere no movimento paredista, que continua em função de até agora o governo federal não ter apresentado contraproposta satisfatória às reivindicações da categoria.

A intransigência do Executivo Federal tem sido o principal obstáculo nas negociações. Nesta segunda-feira 31, em reunião com representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), mais uma vez o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), por meio do secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, manteve-se irredutível.

O governo nacional já havia recusado a contraproposta do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais: 19,7% de um só vez em 2016

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No que se refere a reajuste, o poder central estacionou nos 21,3% parcelados em quadro vezes – 5,5% em 2016, 5% (2017), 4,75% em 2018 e 4,5% (2019) – enfaticamente rechaçados pelas categorias do serviço público federal, incluindo a docência das universidades federais.

A inércia é reconhecida pelo próprio secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, que, segundo o Andes-SN, admite não haver, “até o momento, negociação da proposta e, portanto, não há como fazer acordo com as entidades”. De acordo com Paulo Rizzo, presidente do Andes-SN, “o secretário levará as nossas reivindicações para discutir com os ministros da área econômica a possibilidade de fazer alguma flexibilização na postura do governo. Até o final da semana eles irão dar uma reposta”.