Circuito Universitário de Cinema começa hoje na UFMS



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Foto: Isabela Hisatomi/Agência Fotográfica UFMS

O Circuito Universitário de Cinema 2017 tem sua primeira exibição hoje, 23 de janeiro, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Fazendo do cinema uma ferramenta de resistência, a terceira edição do evento tem três dias de exibições seguidas de debates. A temática dos filmes e das discussões serão sobre a intolerância, a fim de reforçar a importância dos direitos humanos em contramão à onda de retrocessos que o Brasil tem sofrido.

Nesta segunda-feira, a mostra será do filme “MENINO 23”, que começa às 17h30min, no Anfiteatro do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), em Campo Grande. O vídeo-documentário lançado no ano passado é sobre as investigações do historiador Sidney Aguilar em relação a tijolos marcados com a suástica nazista encontrados no interior do Brasil, que revelam a história de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso de eugenia. Aloizio Silva, o menino 23, sobreviveu para contar. O debate após a exibição terá a presença do Professor Doutor Antônio Carlos do Nascimento Osório, titular da UFMS .

O Circuito conta com a parceira do Núcleo de Estudos Néstor Perlongher – Cidade, Geração e Sexualidade (Nenp) e do Impróprias – Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidad

e e Diferenças, ambos do curso de Ciências Sociais do CCHS.


A entrada é gratuita e aberta à comunidade.


Confira a programação do Circuito




Dia 23/01 (segunda-feira) às 17h30min


Filme MENINO 23
Debatedor: Antônio Carlos do Nascimento Osório, professor titular da UFMS e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)



Dia 24/01 (terça-feira) às 13h30min


Filme INTOLERÂNCIA.DOC
Debatedoras: Nuala Lobo Cambará e Eva Camila Cruz. Ambas feministas e integrantes do movimento negro



Dia 25/01 (quarta-feira) às 17h30min


Filme MEU NOME É JACQUE
Debatedores: Miguel Rodrigues de Sousa Neto, professor adjunto da UFMS e doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e Zoe Ibanês, militante Trans.



Assessoria de Imprensa ADUFMS-Sindicato