POR QUE SE FUNDIR AO ANDES-SINDICATO NACIONAL?






Foto reproduzida do Blog Carmadélio


1.


HISTÓRICO

A

ADUFMS-Sindicato

foi seção sindical do

Andes

até 2011, quando seu estatuto foi alterado e oficializou-se a sua filiação à

Proifes-Federação

.

Na greve de 2012, a então diretoria do Sindicato, ligada à

Proifes-Federação

abandonou a categoria em pleno movimento de greve que durou quase quatro meses. Na época, a Assembleia Geral dos/as docentes da UFMS elegeu o Comando de Greve Local, que teve apoio do

Andes-Sindicato Nacional

, inclusive com assento no Comando de Greve Nacional.

O movimento grevista conseguiu a adesão de 90% das Ifes. Mesmo assim, contrariando a orientação da maioria das assembleias das universidades paralisadas, a

Proifes-Federação

assinou acordo com o governo que desmantelou a carreira docente da educação superior, desconsiderando os movimentos de base da categoria.

Em 2015, nova greve foi necessária, considerando o desmantelamento acima citado e, em 2016, os efeitos nefastos da PEC 55/2016 (hoje EMC 95/2016) que congelou o orçamento público por vinte anos, além da reivindicação das perdas salariais de 27,5%, acumuladas no período de 2011 a 2014.

No decorrer do movimento grevista de 2015, a categoria aprovou a desfiliação da

Proifes-Federação

. Após a realização de debates com as duas entidades nacionais,

ADUFMS-Sindicato

tornou-se autônoma, alinhada à política do

Andes-Sindicato Nacional

. Esse debate está disponível no site da

ADUFMS

.

Pós-desfiliação se deu início a uma série de estudos e debates para que a categoria conhecesse melhor a organização do

Andes-Sindicato Nacional

, culminando com a presença da presidenta da entidade, professora Eblin Farage, no último mês de julho, em reuniões na Cidade Universitária em Campo Grande nos

campi

do Pantanal (Corumbá), Aquidauana e Naviraí.

2.

A proposta de retorno ao

Andes-Sindicato Nacional

segue a linha de debates realizadas até o momento.

  • O

    Andes-Sindicato Nacional

    tem uma história consolidada de defesa das universidades públicas, gratuitas, laicas e socialmente referenciadas.
  • Trabalha dentro de uma perspectiva política e científica com grupos de trabalho que realizam os diversos estudos necessários ao entendimento das demandas da categoria e elabora suas políticas a partir desses estudos e dos debates realizados nos congressos a cada dois anos.
  • Tem se conduzido de forma autônoma à margem de qualquer governo, assumindo postura inequívoca em defesa da categoria.


3.

Isso posto, a diretoria da

ADUFMS-Sindicato

entende que:

3.1

a luta é nacional e urgente, sendo que o isolamento não contribui para a melhoria das políticas a ser implementadas localmente;

3.2

os benefícios que temos alcançados na luta conjunta com o

Andes-


Sindicato Nacional

se consolidam com a fusão;

3.3

o repasse financeiro estatutário ao

Andes-Sindicato Nacional

contribui para a gestão na elaboração de material informativo aos/às filiados/as, mobilizações, formação político-sindical e demais atividades coletivas do Sindicato;

3.4

o Estatuto garante que as seções sindicais tenham regimento próprio regulando a gestão cotidiana e as demandas locais;

3.5

as seções sindicais participam de todas as instâncias deliberativas do

Andes-Sindicato Nacional

, opinando nas decisões e rumos da categoria docente;

3.6

as alterações documentais e financeiras advindas do resultado da Assembleia Geral de quarta-feira 20 de setembro, se for o caso, serão construídas pela diretoria, respeitando o seu estatuto atual que estabelece como instância máxima de decisão a Assembleia Geral.

Campo Grande – MS, 9 de setembro de 2017

Diretoria da ADUFMS-Sindicato, Gestão Autonomia Sindical 2016-2018