150 mil pessoas ocupam as ruas de Brasília sob repressão

A

ADUFMS-Sindicato

esteve presente nas manifestações do dia 24 de maio, em Brasília. Mais de 150 mil pessoas ocuparam as ruas da Capital Federal em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras. Dentre as pautas dos movimentos, as principais são a saída de Michel Temer do governo e eleições diretas. Sindicatos, entidades ligadas à educação, estudantes e organizações independentes foram recebidos/as com repressão por parte da polícia militar, que utilizou bombas de gás lacrimogêneo, armas de fogo, balas de borracha, spray de pimenta e cassetetes para evitar que os/as presentes exercessem os seus direitos de protestar.

Em meio a um cenário de guerra, os confrontos foram intensificados quando o “mar” de pessoas foi se aproximando do Congresso Nacional. A recepção foi feita pelo batalhão de Choque, com escudos e armamentos. A medida que os manifestantes chegavam perto, era o motivo para que dezenas de bombas de gás fossem lançadas. A violência não poupou sequer idosos e pessoas com mobilidade reduzida. As atitudes da Polícia Militar – braço direito do Estado – confirmam a face autoritária do Governo.

A delegação da

ADUFMS-Sindicato

, composta por professores/as, estudantes universitários/as e secundaristas, esteve presente neste momento histórico de resistência dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Muitos jovens da delegação participaram do ato pela primeira vez, movidos pela convicção de lutar pela democracia, manutenção de direitos, transformações urgentes na política econômica e o fim da corrupção.

A pressão popular pretende enfraquecer a base de sustentação do Governo e forçar o Judiciário a tomar medidas eficazes frente aos últimos episódios da política brasileira, que envolvem diretamente o presidente Michel Temer. Além disso, as manifestações têm o objetivo de barrar a reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição – PEC 287/2016) e a reforma trabalhista (Projeto de Lei da Câmara – PLC 38/2017).

A presidenta da

ADUFMS- Sindicato

, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, juntamente com os diretores Fábio Henrique Viduani Martinez, Diego Rorato Fogaça e Waldson Luciano Corrêa Diniz, participaram ativamente da organização e coordenação da caravana e se fizeram presentes as manifestações até o encerramento. O Ocupa Brasília também marcou a organização das entidades que representam os/as trabalhadores/as de Mato Grosso do Sul, dentre elas, o Comitê Contra a Reforma da Previdência e o Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul. No total, mais de 40 ônibus de diversas centrais sindicais e movimentos sociais compuseram a caravana do estado, número histórico para a política do Estado.

A intenção da direção da

ADUFMS-Sindicato

é dar continuidade às ações de mobilizações para que tenham como desfecho o impedimento ou renúncia do presidente Michel Temer, com a realização de eleições diretas após o processo, como solução às medidas implementadas por ele e sua base aliada, que afetam a classe trabalhadora.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato