ADUFMS Seção Sindical intensifica mobilização contra o Future-se







Dirigentes da ADUFMS Seção Sindical e estudantes panfletam no portão de acesso à UFMS, Cidade Universitária Campo Grande, convidando a comunidade para atividades visando a barrar o Future-se

– foto: José Roberto


⇒A DIREÇÃO DA ENTIDADE

esteve em panfletagem nesta terça-feira pela manhã convocando a comunidade universitária para a audiência pública sobre o Future-se, na quinta-feira (25-09-2019) às 13h30min no auditório da Sead (antiga Sedfor).

Em seguida, no mesmo local, às 16h, acontecerá Assembleia Geral Unificada com docentes, técnicos/as administrativos/os e estudantes com o objetivo de definir ações de mobilização contra a aprovação do programa pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

As duas atividades estão sendo realizadas em conjunto com o

Sista-MS

, bem como Diretório Central das e dos Estudantes (

DCE-UFMS

). A Audiência Pública acontece em uma parceria entre essas entidades e deputado estadual Pedro Kemp (PT).

Nesta quarta-feira 25 às 16h, também no auditório da Sead, acontece a Assembleia Geral dos/as docentes, convocada pela

ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional

para decidir sobre a paralisação nos dias 2 e 3 de outubro, contra o Future-se, convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituição de Ensino Superior (

ANDES-SN

). No interior, a Assembleia deverá acontecer entre as 8h e as 19h. Nesse caso cabe a cada representante sindical do respectivo câmpus escolher o local da reunião.

Ainda nesta quarta-feira 25, às 6h30min, haverá nova panfletagem no Arco Central (portão de acesso à Cidade Universitária Campo Grande). A direção da convida os três segmentos – docentes, estudantes e técnicas/as administrativas/os para a atividade.

Para se efetivar, o Future-se deve alterar mais de 18 de leis, a própria Constituição Federal e a LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

De acordo com a direção da

ADUFMS Seção Sindical

, por detrás das ações do Future-se estão outras intenções, como preparar uma ampla reforma administrativa do Estado brasileiro para enxugar o quadro de pessoal, terceirizar atividades fins, inclusive instituir a contração de docentes por organizações sociais (OS) pelo Regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e diminuir investimentos no setor público para alimentar o sistema financeiro especulativo e as gastanças em mordomias do Executivo e do Judiciário.

O programa impactará ainda mais a produção científica de todas as áreas do conhecimento. Obriga pesquisadores/as a implorar financiamento nas empresas privadas. Cria ainda indicadores de avaliação e de financiamento impossíveis de ser cumpridos sem o apoio de agências financiadoras.

A curto prazo impede a permanência de alunos/as carentes, pois praticamente extingue a política de assistência estudantil.

Participem!