ANDES-SN considera grave a imposição de EaD

Charge reproduzida de Independente Fatec-SP

"Governos estaduais estão impondo essa metodologia de ensino, que não está sendo efetiva para todas/os"

⇶ O SINDICATO Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), com base em relatório de reunião de videoconferência realizada em 5 de junho de 2020, considerou como grave o momento por que passa a educação no Brasil, com ênfase ao problema do EaD (ensino a distância) e ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) .

Conforme o documento, desde o início da pandemia de Covid-19, o EaD tem sido a realidade de estudantes e docentes em todo o país. “Com as aulas presenciais suspensas, para garantir o isolamento social, os governos estaduais estão impondo essa metodologia de ensino, que não está sendo efetiva para todos. Professora(e)s, estudantes e familiares de alunos têm enfrentado uma realidade difícil, tanto para aprender os conteúdos, quanto para ensinar, com condições precárias de acesso à internet, uso das tecnologias, além das dificuldades de aprendizagem dos alunos com o novo modelo de ensino. O EaD aprofunda desigualdades, o preconceito e a discriminação.”

Em razão da precarização da qualidade do ensino remoto foram tirados os seguintes encaminhamentos:

  • realizar ampla campanha de esclarecimento sobre o impacto e as consequências do EaD, explicando, denunciando e disputando a formação da opinião pública. A direção central do ANDES-SN e seu departamento de imprensa devem subsidiar a campanha com materiais vídeos, cards, lives etc.
  •  os sindicatos, entidades e movimentos afiliados do Sindicato Nacional devem ser orientados para que organizem matérias em seus boletins e divulguem a campanha.
  • organizar reunião do coletivo de advogad@s do ANDES-SN com as companheiras da SEN do setor de educação para debater o EaD e encaminhamentos jurídicos como ponto de apoio para a organização da nossa luta. A flexibilização que já está sendo posta em prática em grande parte do país constitui grave ameaça aos professores e alunos, seja pelo risco à saúde e pelo assédio moral, ou seja pelo infanticídio, o que nos coloca diretamente contra a reabertura das escolas.

Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional