Ato por recomposição salarial ocorre nesta quinta-feira, 22

A Adufms e o Sista convocam um ato, na próxima quinta-feira (22), em reivindicação pela recomposição salarial para os servidores públicos federais. A manifestação terá como ponto de concentração o estacionamento da Reitoria da UFMS a partir das 8h.

A proposta apresentada pelo Fonasefe, do qual ambas as entidades fazem parte, abrange dois blocos de servidores. O primeiro bloco é composto pelas categorias que tiveram reajuste bianual em 2016 e 2017, enquanto o segundo bloco engloba aquelas que tiveram reajuste em quatro anos, de 2016 a 2019.

Também é importante ressaltar que o cálculo inclui os 9% de reajuste emergencial concedidos em 2023 pelo governo Lula. Para o bloco I, estima-se um reajuste de 34,2% a ser dividido em três parcelas de 10,34% entre os anos de 2024 e 2026. Essa medida busca compensar as perdas salariais acumuladas ao longo dos anos e proporcionar uma melhoria significativa na remuneração desses servidores.

Já para o bloco II, está previsto um reajuste de 22,71% também distribuído em três parcelas de 7,06% entre 2024 e 2026. Embora esse valor seja ligeiramente inferior ao do primeiro bloco, ainda representa um ganho considerável para os servidores que compõem essa categoria.

O ato realizado pelas entidades sindicais integra uma mobilização nacional, que tem como objetivo chamar a atenção do governo e da sociedade para a importância de uma política salarial adequada e justa para os servidores públicos federais, fundamental para garantir a qualidade dos serviços prestados à população e o fortalecimento do setor público como um todo.

Além do reajuste salarial, outras pautas também fazem parte da reivindicação das categorias, como a melhoria das condições de trabalho, o aperfeiçoamento dos planos de carreira e a valorização dos servidores aposentados.

As entidades representativas do serviço público federal esperam que o governo e as demais instâncias responsáveis levem em consideração suas demandas e promovam negociações que resultem em avanços significativos. Na última mesa de negociações, a proposta do governo foi considerada insuficiente por não contemplar a maior parte das reivindicações.