Comunidade da UFMS vai à luta no 14 de junho, porque #SextaTemGreve







Assembleia da ADUFMS Seção Sindical em Campo Grande

– fotos: ARNOR RIBEIRO/ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional

A diretoria da

ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional

protocolou na segunda-feira 10 de junho comunicado à reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) especificando paralisação geral. O ofício encaminhado ao reitor Marcelo Augusto Santos Turine informa adesão às atividades da Greve Geral da próxima sexta-feira 14, com votação favorável de docentes da UFMS lotadas/os em

campi

do interior e na Cidade Universitária Campo Grande, que participaram da Assembleia Geral Extraordinária realizada na quinta-feira 6 de junho.







Em Campo Grande, as/os participantes da assembleia defenderam ampliação da pauta da Greve Geral

O movimento da sexta-feira 14 centra suas ações em três pontos: contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e pelo emprego. A atuação da comunidade da UFMS – professores/as, técnicos/as administrativos/as e estudantes – vai reforçar, como nas manifestações de 22 de março, 15 e 30 de maio, a luta contra os cortes de verbas para universidades, medida antissocial adotada pelo Governo Bolsonaro (PSL).

Em Campo Grande, as/os participantes da assembleia defenderam a ampliação da pauta segmentada da Greve Geral, incluindo temas “como a retirada da participação da sociedade civil das políticas públicas, entre elas o desmonte do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente]”.

Ainda na assembleia na capital sul-mato-grossense, discutiu-se a necessidade de articulação entre docentes da UFMS e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) para fortalecer as manifestações de 14 de junho. A ênfase é não perder este momento em que o governo federal arrocha suas medidas para tirar direitos da sociedade, como acesso à educação pública de qualidade e à seguridade social. No ofício entregue na reitoria, a direção da

ADUFMS Seção Sindical

estimula a luta contra as agressões à autonomia universitária perpetradas por meio dos decretos 9.725 e 9.794, publicados este ano pelo governo federal, além, é claro, do combate à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019, reforma da Previdência).

O movimento Eu Defendo a UFMS distribuiu panfleto à comunidade, chamando para a Greve Geral. Com informações da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Anuário Inpi, calcula-se, no texto do panfleto, que a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul teve “R$ 80.495.015,00 cortados de seu orçamento total [R$ 125.745.834,00]”. Prossegue o Eu Defendo a UFMS: “Isso significa que a maior instituição de ensino público do Estado está com seus dias contados”.

A organização da sociedade contra o ‘contingenciamento’ que atinge as instituições públicas de ensino superior  ecoou na Justiça Federal, que suspendeu a decisão do governo federal de cortar recursos. Mas o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região tornou sem efeito a liminar contra os cortes. Mais uma prova de que a mobilização anticorte tem de continuar com os trabalhos de conscientização sobre a gravidade da conjuntura e reforçar os protestos. Conforme matéria da Agência Brasil, antes mesmo da decisão da Justiça Federal revogada pelo TRF1, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), na qual “defendeu o contingenciamento promovido pelo governo de 30% das verbas discricionárias (não-obrigatórias) das universidades e de outras instituições de ensino federais”.

Manifestações

– Em Campo Grande a concentração para o ato da Greve Geral da sexta-feira 14 de junho será na Praça do Rádio Clube a partir das 9 horas, com apresentação da banda Muchileiros. Haverá caminhada pelo centro da cidade.  Segundo representante de trabalhadoras/es do transporte coletivo, a categoria vai aderir à Greve Geral. A informação é que os ônibus não circularão em Campo Grande.

No Câmpus de Três Lagoas (CPTL-UFMS) a discussão sobre a Greve Geral ocorreu conjuntamente: ADUFMS e ADLeste. Lá a maioria de docentes que estavam na assembleia de quinta-feira 6 de junho votou pela entrada no movimento nacional. De acordo com ata de Três Lagoas, “foi ainda colocada a necessidade” de atuação com os movimentos estudantil e de técnicas/os administrativas/os “para que as mobilizações sejam unificadas”. Os atos em Três Lagoas ocorrerão em parceria com outras entidades de trabalhador@s. Terão participação de técnic@s administrativ@s do CPTL e do movimento estudantil. A concentração em Três Lagoas será no autoposto São Luiz a partir das 6h da manhã. Haverá piquetes nas vias de acesso da cidade.

No Câmpus de Aquidauana (CPAQ-UFMS) professoras/es que participaram da assembleia manifestaram favoráveis ao engajamento na Greve Geral. Optaram por se integrar às manifestações em Campo Grande.

No norte do Estado haverá atividade. Docentes, estudantes, técnicas/os administrativas/os do Câmpus de Coxim (CPCX-UFMS) vão com banner à feira da cidade, na praça, expor à população as razões da manifestação.  Serão distribuídos panfletos. Integrantes das comunidades da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) vão participar das atividades, com o apoio da Federação de Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), que está convidando todas as pessoas a participar. O CPCX vai parar.

Docentes do Câmpus do Pantanal (CPAN-UFMS, Corumbá) decidiram fazer “faixas para afixar nas unidades e organizar uma aula pública”.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional