Democracia das ideias e muita música marcam reinauguração da sede da ADUFMS em Três Lagoas  



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Esquerda para direita: José Carlos, Sales e Marco Aurélio (Fotos: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato)

Músicas de variados gêneros, ao vivo, pronunciamentos sobre as greves e atuação conjunta de docentes, estudantes, técnicos/as administrativos/as e congraçamento desses três segmentos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, amigos e parentes marcaram a reinauguração da sede da

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em Três Lagoas, no Leste do Estado na semana que passou (segunda-feira 20).  Não faltaram o Boteco da Greve, caldos em três versões culinárias – vegetariano, feijão e abóbora cabotiã com carne seca – para arrecadar dinheiro ao Fundo de Greve e aquele bate-papo sobre assuntos diversos incluindo o movimento sindical, conjuntura nacional, política, arte e a situação crítica da UFMS.



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Marco Aurélio Stefanes (microfone)

Os três segmentos da comunidade universitária do ‘Campus”  Três Lagoas (CPTL) da UFMS manifestaram seus posicionamentos sobre questões relacionadas à greve, os movimentos sindical e estudantil na Universidade, além, é claro, sobre a reforma da sede do Sindicato no Leste do Estado.

Ocupando um terreno grande, o espaço físico da entidade estava deteriorado pela falta de conservação e manutenção. “Pensar no futuro. Não deixar chegar ao ponto a que chegamos”, asseverou o diretor da

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em Três Lagoas, professor José Batista de Sales.

O diretor-financeiro do Sindicato, professor Marco Aurélio Stefanes, lembrou a dedicação da gestão da entidade em Três Lagoas. “Parabéns ao professor Sales pelo trabalho de recuperação.” Stefanes acrescentou a atuação do movimento sindical da UFMS “em defesa da universidade pública” e o sentido da atuação conjunta de todos os setores da Federal de Mato Grosso do Sul. “Para nós, é importante esse congraçamento.”


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Em seu discurso, a acadêmica de Letras, Priscila Dantas (FOTO AO LADO), alertou para a difícil situação do CPTL. Enumerou três dos problemas do ‘Campus’ Três Lagoas: falta de infraestrutura, não tem banheiro e salas inadequadamente planejadas. Não há condições de o/a professor/a trabalhar corretamente, resumiu Priscila.

Já que a noite era de caldo e de conversa sobre o movimento paredista, a representante da seccional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Estado de Mato Grosso do Sul (

Sista-MS

), Maria Luiza Tegon, fez uma analogia para demonstrar as atividades conjuntas que vêm sendo desenvolvidas pela comunidade UFMS. “Engrossando o caldo da greve, quero conclamar a comunidade acadêmica do CPTL, urgente!”, enfatizou. A sindicalista expressou a necessidade de democratização das instâncias decisórias da Federal de Mato Grosso do Sul, por meio do fortalecimento dos conselhos. “Estamos todos juntos nessa luta”, assegurou o presidente da

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, professor José Carlos da Silva.

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O presidente da

ADLeste

, seção do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), professor Vitor Wagner Neto de Oliveira (FOTO À DIREITA), mencionou atuação da atual diretoria da

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. Neto explicou que o Sindicato retomou a combatividade e apontou a sede em Três Lagoas como importante espaço de atividades do movimento sindical da UFMS.



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Maria Luiza Tegon: “Engrossando o caldo da greve”

 

 

 



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Dueto: Maria Helena e Moacir Lacerda



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Athaides (teclado) e Garcia (voz e violão)


Música

– O ecletismo de ideias político-sindicais manifestado nas falas de cada um/a também foi marcante na programação musical ao vivo do Boteco da Greve no revigorado prédio da

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em Três Lagoas. O professor Rafael Athaides (teclado) e o acadêmico Fernando Garcia (voz e violão) cantaram rock, pop rock e pop. O professor Moacir Lacerda, tocou clássicos da música brasileira. Lá pelas tantas, Lacerda formou um duo com a professora Maria Helena da Silva Andrade. Enfim, repertório para todos os gostos.




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