01 jan, 1970 Adufms
Fotos: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato
Professoras e professores da UFMS aprovaram (
foto ao lado
) na Assembleia Geral em Campo Grande nesta quarta-feira à tarde contraposta de elevação dos vencimentos em 22% aplicada à reestruturação de carreira. As/os docentes do
campus
da Capital de Mato Grosso do Sul recusaram a contraproposta do Fórum dos/as Servidores/as Públicos/as Federais, de reajuste de 19,7%.
A proposição aceita pelas/pelos docentes lotadas/os em Campo Grande foi apresentada pelo presidente da
ADUFMS-Sindicato
, professor José Carlos da Silva. O sindicalista explicou que sua contraproposta inclui a data-base para negociação das reposições das perdas salariais, que seria em maio e passaria vigorar já em 2016. Ou seja, a ideia é de que anualmente haja reajuste de acordo com as reivindicações das/dos docentes das universidades federais.
Mas a contraproposta referendada pela docência em Campo Grande ainda precisa ser avaliada pelo conjunto da categoria, ou seja, carece de discussão e votação em todos os
campi
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para, caso aprovada, ser encaminhada ao Comando Nacional de Greve e submetida à apreciação da docência de outras instituições federais de ensino superior (Ifes). Posterior a todo esse trâmite, seria apresentada nas negociações com o governo federal.
Professor José Carlos da Silva (em pé)
Ainda na assembleia, o professor Antônio Carlos do Nascimento Osório alertou para a necessidade de a categoria ir além-reajuste e apontou como fundamental a reestruturação da carreira. A professora Anamaria Santana da Silva, diretora do Sindicato no
Campus
do Pantanal (Corumbá), acrescentou que na prática deve-se pensar em estruturação de carreira docente para Ifes. Parte-se então do princípio de que não se trata de uma reivindicação de reestruturação, porque institucionalmente a carreira não é organizada.
Anamaria (segunda da foto, bloco à esquerda)
A aprovação de uma contraposição original vem num momento da greve em que se discute a abertura de uma frente de negociação com o parlamento federal, em função de que o projeto de diretrizes orçamentária do governo nacional de 2016, no qual se preveem, entre outras destinações, os recursos para pagamento da folha do funcionalismo público federal, do qual faz parte o magistério das Ifes, deve ser enviado em agosto ao Congresso Nacional. A sindicalista Anamaria não acredita que os/as parlamentares federais estejam preocupados/as com professor/a universitário/a. É no Executivo Federal que a docente vislumbra mais perspectiva de resultado favorável à docência das universidades federais.
Estudantes assistiram à Assembleia desta quarta-feira 29 em Campo Grande. Nesta greve, o Diretório Central das e dos Estudantes (DCE-UFMS) está realizando atividades conjuntas com docentes e técnicos/as-administrativos/as.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato
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