Entidades em MS intensificam luta contra reforma da Previdência







Reunião do Fonasefe e do Fonacate

– Fotos: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato

O Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (

Fonasefe

) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (

Fonacate

) planejam intensificar atividades em fevereiro para impedir que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 de reforma da Previdência seja aprovada em primeiro turno na Câmara Federal.







Adilson Oliveira

(à esquerda) e

José Roberto

(centro)

Integrantes de organizações sindicais do

Fonasefe

e representantes do Fonacate se reuniram na terça-feira 6 no Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul (

Sindjufe-MS

). As/os sindicalistas formaram comissão de cinco pessoas que vão discutir a mobilização de cidadãs e cidadãos sul-mato-grossenses contra o desmanche do sistema previdenciário oficial do Estado brasileiro. A data nacional de luta será no próximo dia 19, quando se cogita começar os debates sobre a PEC 287  na Câmara dos Deputados. Depois de prevista para o próximo dia 20, o governo mudou novamente a data de votação da PEC para o dia 28 de fevereiro.







Adilson Oliveira: reformas de Temer beneficiam grandes industriais e banqueiros

As entidades sindicais de servidoras/es da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) participaram da reunião. Pela

ADUFMS-Sindicato

estava o primeiro-secretário da entidade, professor José Roberto Rodrigues de Oliveira. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e dos Institutos Federais de Ensino, no Estado de Mato Grosso do Sul (

Sista-MS

), esteve representado pelo seu coordenador de Políticas Sociais, o técnico administrativo Adilson Oliveira.

O primeiro-secretário da

ADUFMS-Sindicato

, José Roberto Rodrigues de Oliveira, informou às/aos cerca de 20 sindicalistas que se reuniram no

Sindjufe-MS

que a organização docente da UFMS está disposta a realizar atividades dentro da universidade, envolvendo panfletagem e diálogo com a comunidade universitária a respeito dos resultados negativos ao povo brasileiro, caso seja aprovada a reforma da Previdência.

Segundo o coordenador de Políticas Sociais do

Sista-MS

, Adilson Oliveira, as mudanças que vêm sendo proposta pelo governo golpista de Michel Temer com o respaldo de seus/suas aliados/as têm como finalidade beneficiar grandes industriais e banqueiros.

Entre as ações previstas para ser desenvolvidas por sindicalistas e integrantes de outros movimentos em Mato Grosso do Sul está conversa com cinco parlamentares da bancada do Estado alinhados ao governo federal na Câmara dos Deputados. Pensando nas eleições que acontecem este ano, o grito nas manifestações antirreforma da Previdência é “se votar, não volta!”. É uma referência à campanha eleitoral de 2018 e à votação parlamentar da PEC 287/2016. Ou seja, o/a parlamentar que votar a favor da reforma e se candidatar à reeleição terá um

não

nas urnas.

Em outra frente de atuação propõe-se contrapor ao que vem sendo apregoado na mídia, que, em linhas gerais, difunde conteúdos defendendo, explícita ou implicitamente, alterações na Previdência. As entidades sindicais de trabalhadoras/es pretendem utilizar de recursos de divulgação como outdoor, panfletos, spots em rádio, carro e motos com sistemas de som em Mato Grosso do Sul, antes e durante as manifestações.

A ideia é alavancar ainda mais o descontentamento do povo brasileiro em relação às medidas propostas pelo Governo Temer para mexer na Previdência. Os cidadãos e as cidadãs têm resistido a mudanças previdenciárias que agridam direitos conquistados e consolidados.

No próximo dia 19 haverá duas frentes de manifestações: uma em Brasília e outra nos estados.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato