Entidades promovem ato unificado na UFMS pelo fortalecimento da greve


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Com a intenção de fortalecer o movimento de greve dentro da UFMS, docentes, estudantes e técnicos/as administrativos/as, promoveram na manhã desta terça-feira ato conjunto em frente à entrada principal da Universidade, no

Campus

de Campo Grande. A atividade foi encerrada por volta das 8h15min em decorrência da chuva que caiu na Capital sul-mato-grossense.

Durante o ato, os/as participantes bloquearam temporariamente a entrada com faixas de reivindicações e bandeiras, distribuindo panfletos e conversando com os/as trabalhadores/as. A intenção foi de convencer a comunidade universitária sobre a importância do fortalecimento do movimento, num momento considerado crucial das negociações em Brasília.

Na primeira fase da negociação, docentes e técnicos/as administrativos/as reivindicavam 27,3% de reposição salarial em 2016. Esse percentual encaminhado pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais seria uniforme para todas as categorias dos SPFs do Executivo Federal. O governo federal recusou a proposta e acenou com o reajuste de 21,3%, fracionados em quatro vezes, com parcelas sucessivas em 2016, 2017, 2018 e 2019. Em assembleias realizadas pelos sindicatos de base, inclusive pela

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, a proposta foi recusada, devido à incerteza do comportamento inflacionário nos próximos anos. A primeira parcela, 5,5%, sequer repõe a inflação projetada para 2015, prevista pelo mercado em 9,32% e 5,43% em 2016. Buscando uma negociação, as categorias em greve  reduziram o índice de reposição salarial para 19,7% para o próximo ano, mas na última rodada de negociação o governo federal insistiu no parcelamento plurianual proposto anteriormente e se limitou a fazer um realinhamento nos valores pagos do vale-alimentação, saúde e pré-escola, vinculado à aceitação da contraproposta oficial, também rejeitada pelo Comando de Greve dos/as trabalhadores/as.


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No momento, o Comando Nacional Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Proifes-Federação pressionam os ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na busca de um novo acordo que ponha fim às greve, mas ainda não existe data prevista.

Na tentativa de avançar na negociação, o Proifes-Federação apresentou a proposta de reduzir a reposição de 16%, sendo 10% em 2016 e 6% em 2017, além da efetivação de negociações sobre distorções na carreira na Mesa Nacional de Negociação. A proposta, no entanto, é objeto de crítica pelo Andes-SN e pela direção da

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, por dividir as categorias na negociação coletiva encaminhada pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato