Esclarecimento sobre notícias da greve docente na UFMS publicadas no jornal Midiamax

A direção da

ADUFMS Sindicato

esclarece que a matéria “Professores da UFMS decidem pelo fim da greve, mas continuam parados”, veiculada no jornal

online

Midiamax no dia 30/09/2015 às 17h33min e atualizada em 2/10/2015 às 18h58min, contém imprecisões a ser esclarecidas à sociedade. Há ambiguidade no seguinte trecho do título: “… fim da greve, mas continuam parados”.

Em outra notícia veiculada no mesmo jornal no dia 1-10-2015 às 12h4min (atualizada em 2-10-2015 às 9h23min), o título “Professores da UFMS encerram greve e retomam aulas na próxima semana” e a legenda da foto (“Aulas devem retornar na próxima semana depois de 106 dias de greve”) não correspondem ao que foi deliberado pelos/as docentes.

Além disso, tanto na matéria “Professores da UFMS encerram greve e retomam aulas na próxima semana” quanto em “Professores da UFMS decidem pelo fim da greve, mas continuam parados”, o nome da entidade dos/as professores/as está da seguinte forma: “Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)”. A entidade não é mais uma “associação” e sim um sindicato, cujo nome atual é Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras dos Municípios de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, no Estado de Mato Grosso do Sul (ADUFMS-Sindicato).

Retomando o assunto greve, esclarecemos que na assembléia da última quarta-feira (30-09), os/as docentes da UFMS decidiram pela manutenção da greve, mas votaram que a sua continuidade seja objeto de discussão no Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes-Sindicato Nacional, composto por representantes de professores/as das instituições públicas de ensino superior que aderiram ao movimento.

Mesmo com o Coeg (Conselho de Ensino de Graduação) revogando a decisão que suspendia os calendários acadêmicos da UFMS, diversos cursos do

Campus

de Campo Grande e de

campi do

interior continuam sem aula.

A volta às aulas está condicionada à resposta do Ministério da Educação (MEC) à pauta de reivindicações protocolada no dia 18 de setembro, o que até o momento não ocorreu por parte do governo federal.

A categoria, em âmbitos local e nacional, aguarda o desdobramento das negociações na próxima semana e, partir da daí, com as orientações do CNG, voltar ou não às aulas.

Para a segunda-feira (5-10) está agendado reunião no MEC. A expectativa é que ela aconteça com o novo ministro da Educação Aloizio Mercadante.