Grupo de docentes da ADUFMS-Sindicato soma forças na mobilização do Dia Nacional de Luta contra a PEC 241/2016 e a PLP 257/2016



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Docentes protestam contra projetos que põem em risco o serviço público e a carreira

Um grupo de docentes da

ADUFMS-Sindicato

somou forças com professores/as da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme) na mobilização do Dia Nacional de Luta Contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 e do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, ambos em tramitação no Congresso e em fase final de aprovação.

A passeata aconteceu na quinta-feira (22-09). Contou com a participação de cerca de dois mil servidores/as e recebeu o reforço de outras categorias ligadas aos serviços públicos federal e estadual: servidores públicos federais do Executivo, agentes penitenciários, policiais civis e militares.

Integrantes do Diretório Central das e dos Estudantes (DCE-UFMS) e do movimento de juventude RUAS somaram-se à mobilização.

A concentração aconteceu na sede do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), cuja frente ficou lotada por participantes que se concentraram na calçada da rua Sete de Setembro. As/os manifestantes saíram em passeata pelas rua Rui Barbosa, avenida Afonso Pena, ruas 14 de Julho, Marechal Rondon e Treze de Maio, finalizando o ato na Praça Ary Coelho.



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Ato contra a PEC 241 e PLP 257 convocado pela ACP ganhou a adesão da ADUFMS-Sindicato

Ameaçam também as conquistas dos/as trabalhadores/as as proposta relacionadas à terceirização – Projeto de Lei (PL 4.302/1998), Câmara dos Deputados; Projeto de Lei da Câmara (PLC 30/2015) e Projeto de Lei do Senado (PLS 87/2010) – e à instituição do acordo extrajudicial de trabalho permitindo a negociação direta entre empregado e empregador (PL 427/2015), sobrepondo ao conjunto dos direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho  (CLT) .

Na avaliação de dirigentes da

ADUFMS-Sindicato

, é preciso superar a “Síndrome do Sapo Fervendo”, a apatia, pois após 13 de anos de avanços nas condições de trabalho e salariais do funcionalismo público, a nova velha classe dirigente política do País começa a aderir de forma descomunal às teses neoliberais de enxugamento da máquina pública, privatizações, incremento da terceirização e adoção de medidas que apontam para a precarização das condições de trabalho, seguindo recomendações do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na avaliação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) só a mobilização, combinada com uma grande e forte greve geral, poderá deter a onda conservadora que avança sobre as conquistas dos/as trabalhadores/as.

Somada a tudo isso, a reforma do ensino médio, implantada por Medida Provisória (MP) é a porta de entrada para mudanças verticalizadas sobre a educação brasileira. Avaliações de entidades representativas nacionais de trabalhadores/as apontam que a política de desmonte do ensino superior ganha ressonância nas ações do Governo Temer, que defende o retorno da privatização das universidades, reduzindo o papel do Estado ao oferecimento de educação básica.

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Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato