Movimentos sociais e sindicatos vão às ruas em defesa da democracia e da Petrobras

Mais de oito mil trabalhadores/as ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), aos movimentos de sem-terra e da agricultura familiar, indígenas, mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais  e transgêneros (LGBTTTs) e militantes da cidadania estiveram em passeata na sexta-feira 13 pelas principais ruas de Campo Grande em defesa da Petrobras, contra o golpe militar ou institucional, pelas reformas eleitoral e tributária e contra as MPs 664 e 665, que alteram as regras da aposentadoria, concessão da licença médica e do seguro-desemprego.

O evento teve como objetivo convergir as propostas dos trabalhadores para o aperfeiçoamento da democracia e do combate à corrupção motivada principalmente pela atual modelo de financiamento de campanha por empresas privadas.

A intenção dos coordenadores dos movimentos populares é fazer com que o governo federal e o Congresso incorporem a agenda política pautada pelos/pelas trabalhadores/as, inclusive a revisão de medidas recessivas e de controle de inflação implantadas pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy que impliquem subtração de direitos  de trabalhadoras e trabalhadores,  das conquistas populares, das políticas afirmativas e de distribuição de renda, além da demarcação das terras indígenas e da reforma agrária.