Presidente da ADUFMS Seção Sindical alerta que atual política econômica está levando o país ao buraco







Professores/as) da UFMS carregaram faixa de 15 metros em defesa da educação –

fotos: Gerson Jara/ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional







Bloco na passeata reuniu docentes ativos/as e aposentados/as em dia de protesto contra a reforma da Previdência e cortes de verbas para a educação

Mais de cinquenta professores/as da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) participaram da Greve Geral em Campo Grande que reuniu cerca de 15 mil pessoas. Em concentração na Praça do Rádio, as/os integrantes ostentaram bandeiras e faixas em defesa da educação, contra a reforma da Previdência e as intervenções do Governo Federal que ferem a autonomia universitária.

O presidente da

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, Marco Aurélio Stefanes, fez duras críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019) que retira direitos previdenciários históricos do funcionalismo público federal e da classe trabalhadora em geral, principalmente os mais pobres.

Marco Aurélio lembrou que o atual governo e setores da elite brasileira, em ação conjunta com a mídia, vêm constantemente mentido para a classe para a classe trabalhadora. Fez a menção ao

impeachment

da ex-presidenta Dilma Rousseff, em seguida a reforma trabalhista aprovada, que retirou direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Mencionou “que astrólogos diziam que o país ia ter o crescimento do produto interno bruto (PIB) de cerca de 3%, baixaram a projeção para 2% e agora ninguém mais arrisca que o País.”

Para Stefanes a atual política econômica está levando o Brasil para o buraco. Usam as/os trabalhadoras/es como bode expiatório, cortam verbas para educação e a Previdência, com propostas totalmente injustas. “Quem olhar na página 66 da reforma verá que quem vai pagar o custo das novas medidas é quem ganha até dois salários mínimos.

Depois da concentração, a passeata composta majoritariamente por estudantes, professores/as, servidores/as públicos/as federais e estaduais, ecetistas, trabalhadores de setor elétrico e da construção civil, indígenas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), seguiram em passeata pela avenida Afonso, ruas Rui Barbosa, Maracaju, 13 de Maio e finalizando na esquina da avenida Afonso Pena e 13 de Maio.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional