Representantes da ADUFMS-Sindicato participam da Vigília Contra a Reforma da Previdência no Aeroporto Internacional de Campo Grande



Foto: Karina Vilas Boas/FETEMS


Foto: Karina Vilas Boas/FETEMS

A presidenta da

ADUFMS-Sindicato

, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, e os diretores da entidade, Moacir Lacerda e Fábio Henrique Viduani Martinez, juntamente com técnicos/as administrativos/as da UFMS, participaram do ato no Aeroporto Internacional de Campo Grande – Antônio João, às 19h do último domingo, 26 de março. O ato intitulado Vigília Contra a Reforma da Previdência segue até terça-feira e demonstra a indignação de alguns movimentos sociais e sindicais contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que propõe reforma no sistema previdenciário. Participam da ação a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Sindicato Dos Bancários CG/MS (SEEBCG), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Popular de Luta no MS (MPL), Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidade Brasileiras (FASUBRA), Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (SINDUSCON-MS), Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e Telégrafos (SINTECT MS), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul (SINERGIA MS), Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (SINTSPREV MS), Ligas Camponesas, estudantes secundaristas e universitários/as.

Se aprovada, a 287 institui

aposentadoria voluntária aos 65 anos de idade para homens e mulheres com no mínimo, 25 anos de contribuição, desde que cumprido o tempo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria

. O cálculo do valor, no entanto, é submetido à nova regra, com 50% do valor final da carreira, mais 1% por de contribuição, o que impossibilita, na prática, que os/as servidores/as públicos consigam se aposentar com a integralidade dos salários, a menos que avancem sobre a idade limite. Tal situação já acontece com os/as servidores/as recém concursados/as da UFMS, com o valor limitado ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A proposta segue sob a justificativa de que há um “rombo” na Previdência. Ao mesmo tempo que, segundo o governo, a medida é uma maneira de resgatar a estabilidade econômica do país, não se fala em dívida pública. Em 2016, 43,94% do orçamento da União foi usado para pagar bancos e iniciativa privada, enquanto apenas 22,54% foi destinado à Previdência Social.






Orçamento Geral da União em 2016 com total de mais de 2,5 tri pagos (Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida e Câmara dos Deputados)



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato