UFMS excluída vai ao Grito das/os Excluídas/os






Fotos: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato.

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Uma instituição federal de educação excluída de recursos para




desenvolver a contento ensino, pesquisa, extensão e continuar sendo pública, gratuita, socialmente referenciada. Na quinta-feira 7 de setembro, a participação de integrantes da comunidade da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no 23º Grito das/os Excluídas/os em Campo Grande pós-desfile no Centro da cidade propiciou soltar um alerta à sociedade sobre o desmonte que o governo federal vem realizando na educação.

Representantes da

ADUFMS-Sindicato

e docentes da UFMS se integraram ao Grito – da concentração na rua Marechal Cândido Maria Rondon entrando na rua 14 de Julho até o cruzamento com avenida Afonso Pena em frente à praça Ary Coelho, onde ocorreu ato com pronunciamentos de cidadãs e cidadãos sobre a situação por que passa o Brasil.

A presidenta do Sindicato, Mariuza Aparecida Camillo  Guimarães (

segunda foto à direita

), empunhou o microfone para alertar que




o sonho da maioria de trabalhadoras e trabalhadores de ver suas/seus filhas/os estudando em uma instituição pública de educa




ção superior se torna cada vez mais distante em função das políticas que sucateiam as universidades e os institutos federais públicos interrompendo a democratização do acesso e o desenvolvimento de políticas que propiciem a permanência das/os acadêmicas/os em seus cursos. De acordo com a sindicalista, “é preciso que a população” se conscientize de seu papel na luta pelo prosseguimento da universidade pública. “Isso hoje está em risco!”  Sim, está em risco.

Nem mesmo a reitoria da UFMS esconde a falta de recursos

. Contra os projetos de exclusão do direito de ensinar sem ser observadas/os pelo Grande Irmão se insurgem as/os docentes da rede básica. “Não cale os professores”, dizeres de uma faixa do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação (

ACP

). Um recado para o pessoal da escola sem partido, aquele da Lei da Mordaça.




A saúde pública também está em xeque. Estudantes de cursos da área




de saúde da UFMS juntaram-se às pessoas e a representantes de entidades para protestar. Com a faixa “saúde em luto, estudantes em luta”, dos centros acadêmicos dos cursos do setor na UFMS, alertavam para a necessidade de mobilização. Em outra frase, os CAs da saúde delineavam os obstáculos causadas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ao desenvolvimento da atividade acadêmica na Universidade: “Ensino, pesquisa e extensão sofrem falência múltipla de órgãos com a EBSERH.” Acrescente-se que lá na rua estavam defensoras/es do Sistema Único de Saúde: a Frente Estadual em Defesa do SUS com sua faixa. As trabalhadoras e os trabalhadoras públicas/os se inserem nesses temores contemporâneos alimentados pelo desmanche dos serviços oferecidos pelo Estado Nacional. “Nenhum direito a menos! Servidores federais na luta contra a Reforma da Previdência”, estampava faixa do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso do Sul (

Sindisep-MS

).



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato