04 set, 2020 Adufms
Imagem reproduzida da UFOP
⇶EM MARÇO pelo menos 58 universidades federais decidiram suspender o calendário acadêmico em todas as suas ações não-essenciais, durante a crise de pandemia do novo coronavírus, causador da doença covid-19. Mesmo sem atividades obrigatórias presenciais ou a distância (remotas) de ensino, pesquisa e extensão, essas instituições mantêm assistência às/aos alunas/os mais carentes, que formam novo perfil acadêmico nas universidades públicas federais.
Em Mato Grosso do Sul, a UFMS usa o discurso de que suspender o calendário acadêmico inviabilizaria as bolsas para a(o)s aluna(o)s beneficiada(o)s, ao contrário do que é demonstrado em levantamento feito pela reportagem da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional neste início de abril.
A Universidade de Brasília (UnB) é uma das que mantiveram e ampliaram suas ações de permanência estudantil mesmo sem calendário acadêmico. Com Restaurante Universitário (RU) fechado para evitar aglomerações, a UnB garantiu 2.500 bolsas-alimentação no valor de R$ 465 cada, enquanto o calendário acadêmico estiver suspenso. A UnB ainda deliberou pela duplicação do número de bolsas emergenciais para situações de vulnerabilidade extrema e ainda auxiliar estudantes oriunda(o)s de outras cidades que desejem voltar para junto de suas famílias.
A Câmara de Assuntos Estudantis enviou nota para o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) solicitando mais recursos para universidades federais durante a crise sanitária e econômica.
Entre os auxílios que as universidades estão oportunizando às/aos estudantes carentes durante a crise estão os seguintes:
Veja as universidades que mantiveram auxílios a aluna(s) mesmo com calendário acadêmico suspenso
Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional
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