Entidades sindicais, movimentos sociais, organizações da juventude e pastorais sociais organizaram, no dia 7 de setembro, a 27ª edição do Grito dos Excluídos, que neste ano incluiu a manifestação contra as políticas de Jair Bolsonaro. Em Campo Grande, o ato se iniciou às 15h na Praça Ari Coelho, percorreu ruas do centro da cidade e se encerrou na mesma praça, com culto ecumênico.
Cerca de mil pessoas, incluindo representantes da ADUFMS, estiveram presentes no ato. Manifestantes também saíram de cidades do interior, como Corumbá e Aquidauana. A rota, que inicialmente terminaria na Praça do Rádio Clube, foi alterada para evitar a possibilidade de confronto, já que havia presença de militantes bolsonaristas. O ato contra a democracia promovido pelos apoiadores do presidente ocorreu durante a manhã, mas ainda havia manifestantes no local.
Os manifestantes protestaram contra a redução de direitos representada pela PEC 32, as investidas golpistas de Bolsonaro contra a democracia, o aumento nos preços de alimentos e combustível, o genocídio em curso que já soma mais de 580 mil mortos por negligência na obtenção de vacinas, e também contra pautas como o Marco Temporal, defendido por Bolsonaro, que se aprovado, reduziria e revogaria demarcações de terras indígenas.
Em Três Lagoas, a concentração foi no Barracão São João, às 14h. O ato conjunto foi feito na ocupação das famílias no bairro São João, e contou com roda de conversa sobre a conjuntura política e a força popular, com um show dos artistas Maringá, Cícero e Kakau Marques.
Em Dourados, o Grito dos Excluídos foi convocado pelo Comitê de Defesa Popular, que reúne mais de 40 sindicatos, entidades da juventude e movimentos populares. O ato se concentrou no Parque Antenor Martins e contou com programação cultural, como recitação de poesias, apresentações musicais e danças.
Assessoria de Comunicação ADUFMS