Live’ com participação de docentes da UFMS expõe intenção de implantar aulas ‘online’ em tempos de coronavírus

Modelo adotado pela UFMS na pandemia aprofunda exclusão e impede efetivação de modelos diferenciados de ensino; pedagogia de alternância da Educação do Campo fica bastante prejudicada com as atividades remotas

⇶ A DIRETORA da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional no Câmpus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CPTL-UFMS), professora Mariana Esteves de Oliveira, analisou que a adesão ao trabalho online em substituição às aulas presenciais vem ao encontro da política neoliberal para a educação.

A live EaD na pandemia: crise na educação superior, transmitida na sexta-feira 8 de maio pelo Coletivo  Andes em Luta (Cael), contou também com a participação do professor Tarcísio Luiz Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado) do CPTL-UFMS, e do professor Raphel Furtado, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).


Para Mariana Esteves, a aceitação de imposições de aulas programadas a distância tem o caráter meramente mecanicista e conteudista que despreza a reflexão no processo de produção do conhecimento, além de desestruturar o tripé ensino, pesquisa e extensão, pilares da universidade, previstos constitucionalmente.


A docente ressaltou que o modelo adotado pela UFMS na pandemia aprofunda a exclusão e impede a efetivação de modelos diferenciados de ensino como a Pedagogia da Alternância do Curso de Licenciatura da Educação do Campo.

O professor Raphael Furtado disse que, além da exclusão no modelo eadista, o repasse de informações de poucos para muitos impede a interação discente-docente, pois apresenta baixo nível de integração, não possibilita a troca de conhecimento em razão de limitações dos chats e cerceia a possibilidade de autonomia do processo pedagógico.

Veja na íntegra

EaD na pandemia: crise na educação superior – Cael 

Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional