Tema muito falado, mas de forma superficial, e controverso, o atendimento a adolescentes de atos infracionais é objeto de estudo na série de livros organizados por professores da universidade e profissionais que atuam diretamente no atendimento socioeducativo. Trata-se do “6° Caderno de Formação de Socioeducadores”, o sétimo livro publicado desde 2008. O lançamento da livro acontecerá no Auditório da Arquitetura, no
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central da UFMS, às 8 horas de segunda-feira dia 7 de dezembro, com a participação dos organizadores Paulo Cesar Duarte Paes, Maria Fernandes Adimari e Ricardo Perez da Costa. O lançamento acontece na abertura do Curso de Formação de Conselheiros Tutelares vindos de dezenas de municípios de Mato Grosso do Sul.
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central da UFMS, às 8 horas de segunda-feira dia 7 de dezembro, com a participação dos organizadores Paulo Cesar Duarte Paes, Maria Fernandes Adimari e Ricardo Perez da Costa. O lançamento acontece na abertura do Curso de Formação de Conselheiros Tutelares vindos de dezenas de municípios de Mato Grosso do Sul.
O livro é uma ação do Projeto de Extensão do mesmo nome e do Grupo de Pesquisa Socioeducação e Socioeducação Indígena, tendo como objetivo a produção e difusão de conhecimento técnico-científico sobre o tema. Atualmente há uma grande desinformação sobre a temática. Mais de cem artigos publicados desde o primeiro livro constitui uma contribuição significativa no sentido de fundamentar as metodologias de atendimento aos adolescentes e de compreender as condições sociais que produzem essa realidade.
O Brasil tem hoje aproximadamente 24 mil adolescentes internos e 140 mil adolescentes cumprindo medida socioeducativa de meio aberto. Mato Grosso do Sul tem hoje aproximadamente 300 adolescentes cumprindo medida de internação e 1500 cumprindo medida em meio aberto. A sociedade e o Estado precisam de instrumentos científicos para educar efetivamente esses adolescentes e evitar que eles retornem a suas praticas criminosas.
A publicação é da Escola de Conselhos, PREAE/UFMS, sempre com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, da SAS/SEJUSP (Superintendência de Atendimento Socioeducativo da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de MS e dos órgãos estaduais; SEDHAST (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e mais de quarenta municípios que executam as medidas socioeducativas em meio aberto de liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade.
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