GREVE DOCENTE: SINDICATO FEZ TODOS OS ENCAMINHAMOS PARA NÃO PREJUDICAR SERVIÇOS ESSENCIAIS


Calendário acadêmico foi suspenso para não causar prejuízo a estudantes



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Foto:

ADUFMS-Sindicato

A diretoria da

ADUFMS-Sindicato

comunicou à Reitoria a não-interrupção das atividades essenciais durante a greve na UFMS e segue medida para que estudantes não sejam prejudicados/as durante o movimento por tempo indeterminado. Setores como o Hospital Universitário (HU), que atende a população, continuam funcionando.

Essas informações constam no

Ofício 062

/2015 protocolado segunda-feira 6 na Procuradoria da República no Estado de Mato Grosso do Sul, assinado pelo presidente do Sindicato, professor José Carlos da Silva. No documento, acrescenta-se que, além da Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, as entidades que representam em todo o país a docência – Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) –, bem como o governo federal – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e Ministério da Educação (MEC) – foram comunicados da decisão de professoras e professores na Assembleia Geral Extraordinária realizada 10 de junho de 2015, em todos os

campi

da UFMS, que aprovou o início da greve no dia 15 do mesmo mês.

Ou seja, foram tomados todos os procedimentos necessários para que fossem assegurados os serviços que não podem ser parados, incluindo “projetos essenciais previamente discutidos pela Comissão de Ética da Greve para que não haja qualquer prejuízo irreparável”.


Estudantes

– Ainda no Ofício, a direção da

ADUFMS-Sindicato

esclarece “que o Coeg (Conselho de Ensine de Graduação), conforme

Resolução nº 347 de 22 de junho de 2015

, SUSPENDEU o calendário acadêmico da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul a partir de 23 de junho de 2015, de maneira que TODAS as atividades acadêmicas da graduação estão suspensas, justamente para que não ocorram prejuízos para os alunos”.

No documento, o presidente do Sindicato, José Carlos da Silva, informa ao procurador da República em Mato Grosso do Sul, Sílvio Pereira Amorim, que alunos/as da Federal de Mato Grosso do Sul também decidiram entrar greve, “com reivindicações próprias”.


Razões da greve docente na UFMS

– De acordo com o texto entregue ao MPF, a diretoria da

ADUFMS-Sindicato

justifica a decisão da docência pelo movimento. “A greve foi deflagrada por tempo indeterminado porque foi protocolada, em fevereiro de 2015, pelo ANDES[-SN] e PROIFES [-Federação], a pauta de reivindicações da categoria no MEC e no MPOG e o governo [federal] não se dispôs a negociar. O único ponto de pauta que teve uma contraproposta foi quanto ao salário, mas foi recusada pela categoria, não havendo no momento previsão de término da greve.”


Resposta

– O documento da

ADUFMS-Sindicato

enviado ao MPF foi em atendimento à Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul que, por meio do

Ofício n. 386 de 30 de junho de 2015

, pediu esclarecimentos sobre a greve na UFMS.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato