Plenária do programa contou com ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil
A Adufms convida filiados/as e demais docentes da UFMS a voltar e propor políticas para a melhoria da educação superior pública e em prol de servidores/as públicos/as, na plataforma Brasil Participativo (clique aqui para acessar), que possibilita a participação de cidadãos no planejamento de políticas públicas e orçamentárias da União, por meio do Plano Plurianual (PPA) Participativo.
Foi realizada, no último sábado (17), no Teatro Glauce Rocha, uma plenária do Plano, com o objetivo de mobilizar a população, a sociedade civil, movimentos sociais e sindicatos para participação na elaboração do projeto. O encontro foi realizado pela Secretaria Geral da Presidência da República e pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
Em Campo Grande, a realização da plenária foi antecedida por uma reunião com os movimentos sociais, realizada na quarta-feira (14) no auditório do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A etapa de mobilização possibilitou aos movimentos sociais, partidos, parlamentares, sindicatos e sociedade civil, realizar uma mobilização massiva para o evento.
A plenária contou com a presença da presidenta da Adufms, Mariuza Guimarães, e do ex-presidente, Marco Aurélio Stefanes. Também foram espalhadas faixas da seção sindical em parceria com o Sista e o Sintsep, nas quais se exigia a valorização da educação superior pública e do serviço público a nível nacional, além de críticas às propostas de arrocho fiscal.
Mariuza destaca a importância da iniciativa. “A conferência sobre o Plano Plurianual Participativo foi o ato mais importante para o Estado brasileiro nos últimos anos. Ver os movimentos sociais participando de decisões sobre os investimentos do governo federal para os próximos quatro anos traz uma nova energia para a luta em defesa da democracia e de políticas públicas para quem dela precisa, o povo brasileiro”, afirma a professora.
Compuseram a mesa do evento os ministros Márcio Macedo (PT), da Secretaria-Geral da Presidência da República; Cida Gonçalves (PT), das Mulheres e Simone Tebet (MDB), do Planejamento e do Orçamento; o governador do estado, Eduardo Riedel (PSDB); os deputados federais Vander Loubet (PT), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Geraldo Rezende (PSDB); o presidente da Assembleia Legislativa de MS, Gerson Claro Dino (Progressistas); Ana Batista, da Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal; Edson Ageu Maidana Mendes, representante dos movimentos de moradia popular; Fernanda Teixeira, da Marcha Mundial de Mulheres; Jaqueline Gonçalves, da Grande Assembleia de Mulheres Guarani-Kaiowá; Jaime Teixeira, da Fetems; Kensy Palácios, da Associação de Transexuais e Travestis de MS; Laura dos Santos, do MST; Pedro Tiago Falcão, da UJS; Vilson Gregório, da CUT; e Valdeci Amorim, do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro.
Uma das promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as eleições, a proposta de orçamento participativo foi iniciada em 1989 pelo então prefeito de Porto Alegre, Olívio Dutra (PT). À época, foram realizadas assembleias pelas regiões da capital gaúcha a fim de fazer com que a própria população decidisse para que áreas deveriam ir os recursos da Prefeitura.
Mais de 300 mil pessoas já se envolveram com a plataforma Brasil Participativo, apresentando propostas ou definindo prioridades.