No último dia 9 de abril, a Assembleia Geral da Adufms decidiu, por maioria, manter o estado de greve. Com votos presenciais e online, a proposta pela deflagração da greve obteve 63 votos, enquanto a proposta pela manutenção do estado de greve recebeu 106 votos.
A Assembleia teve locais físicos estabelecidos previamente no edital de convocação, permitindo a participação presencial dos sindicalizados/as e a transmissão simultânea do evento em sala virtual. A pauta única incluía informes e a decisão a respeito de deflagração da greve para o dia 15 de abril de 2024.
Durante a Assembleia, foram discutidas as propostas de reajuste dos benefícios e salários feitas pelo governo, assim como a contraproposta do Fonasefe e do Fonacate, incluindo o plano de carreira do magistério superior do Andes-SN. Também foram apresentados os resultados parciais das assembleias das ADs até aquele momento.
Destacou-se a importância da molibização docente, que levou o Ministério da Educação (MEC) a agendar uma reunião com o Andes-SN e antecipar a Mesa de Negociação.
Após os informes, as inscrições foram abertas para manifestações sobre a conjuntura, o movimento de greve dos servidores docentes das universidades federais e a deflagração da greve na UFMS. Em seguida, a mesa suspendeu as inscrições para apresentações sobre o Dia Nacional de Paralisação de Docentes e Técnicos(as), ocorrido em 3 de abril de 2024.
Representantes da seção sindical e do Diretório Central de Estudantes (DCE) apresentaram posicionamentos e impressões sobre o movimento de greve. Após debate, foram apresentadas duas propostas para votação: a manutenção do estado de greve ou a deflagração da greve em 15 de abril de 2024.
Como citado anteriormente, a manutenção do estado de greve contou com 106 votos, contra 63 pela deflagração da greve. Também foi decidido o envio dos nomes de docentes que integrarão o Comando de Mobilização em cada campus e a participação na caravana à Brasília nos dias 15 a 17 de abril, como parte das ações do Comando de Mobilização.