O Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes-SN, após deliberações em assembleias realizadas entre 20 e 24 de maio, formulou uma contraproposta à última oferta do governo federal aos servidores. Ela integra o Comunicado 47/2024 do Sindicato Nacional.
A proposta, protocolada nesta segunda-feira (27 de maio) como minuta de acordo, destaca a rejeição ao reajuste salarial zero para 2024. A sugestão do Andes-SN é de recomposição salarial de 3,69% em agosto de 2024; 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026.
Além disso, o documento reivindica paridade entre ativos e aposentados, reajustes salariais lineares, a criação de uma mesa nacional permanente para discutir o orçamento das Instituições Federais de Educação (IFEs) e a revogação de diversas instruções normativas prejudiciais à categoria. O documento reflete as decisões das bases do Andes-SN e enfatiza a necessidade de continuidade das negociações com o governo.
O Comunicado ainda traz considerações sobre a continuidade da greve. O documento destaca a inflexibilidade, especialmente em relação ao reajuste salarial para 2024. A postura do governo é vista como uma tentativa de encerrar unilateralmente as negociações.
O texto critica a atuação da Proifes, que aderiu à proposta do governo, desconsiderando a representatividade das bases. A continuidade e intensificação da greve são defendidas como essenciais para pressionar o governo a negociar e atender às demandas da categoria.
Na reunião entre as entidades sindicais e o Minisério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o governo federal deu um ultimato aos sindicatos, afirmando que a oferta do dia 15 foi a “última proposta”. O Andes-SN deixou claro que não aceitará o ultimato. Uma nova mesa está marcada para ocorrer no dia 3 de junho.
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