Apesar dos benefícios da greve, a gestão da universidade não dá mostras de reconhecimento ao Movimento Paredista, pelo contrário, a postura adotada evidencia que há intenção de punir os 68% de docentes que aderiram ao movimento.
O que a universidade chama de “calendário estendido” nada mais é do que a tentativa de invisibilizar um movimento que durou 60 dias na UFMS.
A Adufms, juntamente com o Comando Local de Greve, tentou de todas as formas estabelecer algum tipo de negociação, conforme especifica a Cláusula Sétima do Termo de Acordo assinado com o MEC e com o MGI, mas não obteve êxito, pois não há interesse da gestão em fazer acordo com quem fez greve, ainda que esta tenha beneficiado a universidade e as políticas públicas da educação superior.
Neste quadro pedimos aos e às docentes que não aceitem qualquer tipo de assédio ou discriminação, por terem lutado em defesa da universidade, de sua carreira e de seus salários. A Seção Sindical, juntamente com o Andes-SN, está envidando esforços para que, a despeito das concepções da gestão da UFMS, a democracia e o direito de manifestação sejam respeitados.
Procedimentos estão sendo tomados para garantir um cronograma de reposição mantendo a qualidade das aulas, o respeito à carga horária dos docentes e o cumprimento da carga horária discente, além de proporcionar infraestrutura adequada para as reposições.
Quem te defende tem nome e está presente!