O 1º de Maio em Campo Grande foi marcado por uma celebração na igreja São Francisco. A cerimônia religiosa aconteceu a pedido da Frente Brasil Popular (FBP) e do Comitê Estadual contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, dos quais a ADUFMS-Sindicato é integrante. A iniciativa foi mais um gesto concreto da CF (Campanha da Fraternidade), em valorização aos povos originários dos biomas brasileiros.
Na abertura, no pátio da igreja, famílias Guarani e Terena, da Aldeia Urbana Água Limpa, fizeram a reza de agradecimento à vida, ao Dia do/a Trabalhador/a e de súplica pela demarcação das terras indígenas.
A celebração contou com a presença de afrodescendentes, sindicalistas, religiosos e representantes dos movimentos sociais que participaram da reza e da dança Guarani.
Em sua homilia, padre Agenor Martins afirmou palavras evangélicas sobre a missão do discípulo missionário que deve, em quaisquer circunstâncias e condições, promover, defender, resgatar e restaurar a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, do Deus da Vida. O trabalho justo assegura ao(à) trabalhador(a) os meios de desenvolvimento humano integral para si e sua família, além de desenvolver suas potencialidades.
A defesa dos direitos humanos, a seguridade social, a equidade de oportunidades para acesso ao emprego justo e seguro, principalmente ao primeiro emprego, foram também pautados na Carta Aberta do arcebispo metropolitano a todas/os as/os fiéis e cidadãs/ãos da Cidade Morena, distribuída ao final da santa missa. Dom Dimas Lara Barbosa demostrou preocupação da Igreja Católica Apostólica Romana com a reforma trabalhista, a terceirização e a reforma da Previdência, em tramitação no Congresso. Os padres celebrantes também condenaram a concentração da riqueza, a supremacia do capital sobre o trabalho e defenderam, acima de tudo, o direito à vida e à dignidade humana.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato, com informações do
site
da
Arquidiocese de Campo Grande