Mobilização na Câmara de Vereadores de Campo Grande derrota Lei da Mordaça
(foto: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato)
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ADUFMS-Sindicato
conduziu dezenas de ações em defesa do direito das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público em geral, da educação e da universidade, assim que tomou posse a diretoria Gestão Autonomia Sindical 2016-2018. O primeiro passo foi a realização do I Seminário de Formação Sindical, prevendo as ações e atividades necessárias para dar resposta à conjuntura de mudanças no campo econômico-político do Brasil.
Mesmo sob polêmica, a entidade atuou em defesa da democracia e contra o golpe. A direção tem consciência que por trás do discurso de moralização e combate aos escândalos de corrupção espetacularizado pela mídia orquestrou-se o maior pacote de maldades contra direitos, conquistas sociais, educacionais e trabalhistas históricos de trabalhadoras/es, bem ao tom da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), aliada às forças políticas conservadoras para implementar pacotes neoliberalizantes ao gosto do capital internacional.
Mato Grosso do Sul em Brasília contra PEC 55
(Foto: Carol Caco/ADUFMS-Sindicato)
Troca de ideias na confraternização de fim ano em Campo Grande
(Foto: Diogo Gonçalves)
O
Sindicato
esteve à frente de várias atividades contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 (241) que congela investimentos em áreas como educação, saúde e assistência social. Com a aprovação final, a 55 (241) tornou-se Emenda Constitucional (EMC) 95, sepultando de vez as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O Projeto de Lei Complementar (PLP) 257, depois Projeto de Lei da Câmara (PLC) 54, que estabelece a renegociação da dívida pública das unidades federativas às custas das/os servidores/as. Além disso, a Medida Provisória (MP) 746 (reforma do ensino médio) está em vigor sem sequer terem ocorrido discussões da sociedade sobre seu teor.
Ações conjuntas com centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais polemizaram, questionaram e descontruíram discursos. Houve também aulas públicas, passeatas, audiências, mobilizações com caravana a Brasília. Propusemos alternativas menos danosas para a economia e os ajustes fiscais, com a auditoria e a renegociação da dívida pública, revisão da política de concessão de incentivos fiscais, combate à sonegação, taxação dos lucros dos bancos, redução de taxas de juros e outras medidas capazes de equilibrar as contas públicas combalidas pela redução da atividade econômica do capital internacional.
No campo político apoiamos as mobilizações contra a reforma do ensino médio e contra o movimento Escola sem Partido. A pressão coordenada pelas entidades da educação, em particular dos/as docentes da área de Educação e de Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), fez com que a Câmara de Vereadores de Campo Grande arquivasse a polêmica Lei da Mordaça. No plano estadual, o Projeto de Lei (Harfouche), ainda em tramitação na Assembleia Legislativa, que visa, a exemplo da Mordaça, instituir a fiscalização punitiva a professores/as em sala de aula, vem sendo combatido pelos movimentos.
As ações coordenadas pela
ADUFMS-Sindicato
atingiram todos os
campi
UFMS, inclusive com a implementação de atendimento jurídico que deverá ter continuidade em 2017, além de atividades de formação política, debates, confraternização, jantares que colaboraram para a sociabilidade da categoria. Mereceram destaque nossas atuações na consulta para escolha do reitor e da vice-reitora, reuniões periódicas da diretoria da entidade e do Conselho de Representantes Sindicais, além da nossa atuação permanente nas instâncias deliberativas superiores da UFMS.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato