Marcando o 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, a ADUFMS convidou quatro professores e um estudante de pós-graduação para ocupar seus devidos espaços de representação e compartilhar sobre suas perspectivas, projetos de pesquisa, lutas e vivências.
Criado há 52 anos o dia do Orgulho LGBTQIA+ homenageia um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade por seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn. Em 1969, após uma série de invasões da polícia de Nova York aos bares frequentados por homossexuais na cidade, vários protestos foram realizados por todo os EUA em favor dos direitos dessa população.
A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate à LGBT+fobia, ao preconceito, desonestidade e crimes de ódio. Assim como a luta pela construção de uma sociedade mais justa e civilizada, em que todo ser humano tenha direito à vida, à identidade, à autenticidade, ao amor, em que as orientações sexuais e identidades de gênero não sejam alvo de preconceito mas sim sejam respeitadas e celebradas.
De acordo com o “Relatório: Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil, em 2020, 237 LGBT+ (1ésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia: 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%).
“Em um momento político de extrema violações de direitos, com notícias constantes sobre violências e assassinatos da população LGBTQIA+, com um governo preconceituoso e criminoso com esta população como o de Bolsonaro, precisamos mais do que nunca ouvir, refletir e pensar em estratégias de ação em todas esferas, micro e macro, para sermos resistência e aliados de todas as formas que pudermos para garantir o direito à vida e bem-estar de todas, todos e todes”, ressalta Marco Aurélio Stefanes, presidente da ADUFMS.
Com a reclusão imposta pela pandemia do novo coronavírus, celebremos o Dia do Orgulho LGBTQIA+ virtualmente. Leia a seguir os depoimentos de nossa professora, professores e aluno:
