Com faixa
e sob forte sol, dirigentes da
ADUFMS
participaram
na sexta-feira 24 de ato contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), em Campo Grande.
A presença teve como objetivo fortalecer a luta contra o PL 4.330/04, que visa à terceirização de atividades-fim. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora será discutida no Senado.
Na opinião dos dirigentes da
ADUFMS
, o 4.330 retira direitos dos/as trabalhadores/as, precariza as condições de trabalho e aumenta o número de acidentes laborais.
Durante o protesto, a vice-presidenta da
ADUFMS
, professora Mariuza Aparecida Camillo Guimarães (foto abaixo),
esclareceu que a terceirização é golpe contra a classe trabalhadora. A sindicalista lembrou que é necessária uma ação para deter aprovação da PL 4.330 no Senado e, caso seja aprovado, cobrar que a presidenta Dilma Rousseff vete a matéria.
Na UFMS, a experiência de terceirização dos serviços nos Hospital Universitário prejudicou os/as trabalhadores/as, que além de ganhar menos, levaram calote nas rescisões contratuais e tiveram ações trabalhistas se arrastando por anos.
A terceirização também pode ser nefasta à Educação, com a contratação de docentes por meio de
fundações e
organizações
Sociais.
Caso seja aprovada no Senado e sancionada pela Presidência da República, o proposta torna-se lei que
abre precedentes para que as escolas contratem empresas terceiradas de mão de obra, pois podem ampliar a parceria com empresas especializadas em recursos humanos na área de educação, reduzindo custos de pessoal e também salários.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS