O início do ano letivo nas Instituições de Ensino Superior é marcado por atividades de integração entre estudantes ingressantes e veteranos e apresentação da infraestrutura, dos cursos e do aparato institucional direcionado aos estudantes de graduação.
Alguns cursos, no entanto, ainda optam pelo “trote” que submete os calouros a atividades vexatórias e agressões físicas ou psicológicas. Foi o que aconteceu no primeiro dia da semana de recepção calouros de 2025 do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Nas redes sociais, circulam vídeos e imagens dos veteranos obrigando os ingressantes a realizar “dinâmicas” que agridem a integridade dos estudantes e de peças anatômicas de animais.
Outra situação lamentável por parte dos alunos do curso de medicina foi a ação tomada por alguns alunos, incluindo diretores da Atlética Pintada de Medicina, no último sábado (09), de queimar a bandeira do curso de medicina veterinária da Uniderp.
Em nota, a UFMS informou que tomou consciência dos atos e que as ações foram denunciadas e encaminhadas para a Ouvidoria e a Corregedoria da Instituição.
A Adufms repudia o “trote” como prática que submete as/os estudantes a situações vexatórias e banaliza a violência contra pessoas ou animais. Esse tipo de prática não promove benefícios ao aprendizado, revela o caráter impositivo da hierárquica dos veteranos sobre os ingressantes e pode resultar em ferimentos, traumas e evasão dos estudantes, que chegam à universidade com o objetivo de festejar a conquista da vaga e de integrar-se ao ambiente universitário.
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