As mulheres ligadas ao movimento sindical, popular e estudantil de Campo Grande estiveram na sexta-feira (08.03) reivindicando igualdade de oportunidades, reconhecimento das diferenças, contra o machismo, a prática da violência e do feminicídio que vem crescendo de forma assustadora no Estado. O ato aconteceu nas esquinas da avenida Afonso Pena, esquina com a rua 13 de junho e chamou atenção dos transeuntes.
A ADUFMS-Sindicato esteve presente no ato em que fixou faixa denunciando sobre a violência física, psicológicas e os quantitativo de assassinatos de mulheres no Brasil, conforme dados da Mapa da Violência de 2018.
O movimento contou com a participação de pequeno grupo de docentes da UFMS, diretores e diretoras da Fetems e do Sintect-MS, Movimento Sem-terra, Jornalistas pela Democracia e militantes do Movimentos Sociais, do PSOL, Frente Brasil e do PT. Durante manifestação de viva voz as dirigentes denunciaram a tripla jornada de trabalho, o recebimento de salários menores, mesmo com melhor qualificação, o assédio moral e de gênero nas empresas e no serviço público.
No ato, um grupo de teatro coordenado pelo prof. Paulo Paez (UFMS) realizou um cortejo ao longo dos cruzamentos da av. Afonso Pena. Nele os atores e atoras ostentavam pirulito com as diversas formas de violência praticada contra as mulheres, dentre elas, a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro que eleva para 62 o tempo para que as mulheres reivindique o direito.