Assembleia decide ações contra cortes de verbas e a reforma da Previdência





Estamos atravessando um dos períodos mais críticos da universidade pública, gratuita e laica.  A educação, as universidades públicas e, em particular, os professores (as) foram eleitos (as) pelo Governo Federal como os principais culpados pela causa do déficit público. Associam atividade docente à baixa produtividade,

mesmo as Instituições Federais de Ensino (IFES)

responsáveis por 90% da produção científica do País e ocupando, hoje, a 10ª posição na classificação global de geração de novos conhecimentos. Além do corte drástico de verbas para educação, a categoria passa, novamente, pelo processo de perda salarial, pois, as reposições e realinhamento de tabelas, arrancados em acordo com o Governo Dilma, não cobriram, sequer, a inflação acumulada nos últimos 4 anos.

Para agravar o quadro está em curso a implantação de modelos de gestão privatista que colocam em risco o concurso público com meio de acesso à profissão, ameaçado cada vez mais pela terceirização da atividade.




As universidades enfrentam, agora, a violação da autonomia universitária com a intervenção direta do atual Presidente na escolha de reitores, desrespeitando a conquista histórica  de escolha do candidato mais votado para nomeação, além de outras ataques. Do ponto de vista interno somos submetidos a processos de controle excessivos que nos colocam na constante posição de suspeita e dúvida.

Neste contexto, a alternativa apresentada à categoria é de arregaçar as mangas, organizar e resistir em defesa da nossa profissão e da nossa universidade.