Cid Gomes deixa o Ministério da Educação



Paulo Victor Chagas e Iolando Lourenço – Agência Brasil, com e

dição de

Luana Lourenço.


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Ex-ministro Cid Gomes nessa quarta-feira 18 na Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Após polêmica deflagrada nessa quarta-feira 18 com o Congresso Nacional, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão à presidenta Dilma Rousseff.

“O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta”, diz a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.

Cid Gomes foi nessa quarta à Câmara dos Deputados, convocado em comissão geral, para se explicar sobre declarações que deu em um evento na Universidade Federal do Pará, no dia 27 de fevereiro, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores”, que se aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens. Cid Gomes disse que essa não é sua “opinião pública” e que a declaração foi feita em encontro com estudantes, dentro da sala do reitor, após ser questionado por eles sobre a falta de dinheiro para a educação.

Líderes partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as declarações e a postura do ministro Cid Gomes no plenário da Câmara e pediram a saída dele do cargo.

Minutos depois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou no plenário que havia recebido um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, avisando da demissão de Cid Gomes. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou que o ministro foi ao Palácio do Planalto ao sair do Congresso Nacional.