Conselheiros/as da Famez manifestam contra nomeação arbitrária assinada por Turine



charge reitor


Ilustração reproduzida do facebook da APG-UFMS

As manifestações contra a decisão da (Rei)toria de nomear integrantes da docência da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que não foram os mais votados nas consultadas realizadas na Faculdade de Educação (Faed) e no Câmpus de Coxim (CPCX) multiplicam-se tanto de forma presencial como nas redes sociais, em notícias veiculadas na mídia e textos de repúdio. Esse rol de críticas à atitude do (Rei)tor Marcelo Augusto Santos Turine inclui protestos de entidades e de colegiado.

Um dos manifestos vem na forma de resolução aprovada no Conselho da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez). Signatárias/os da medida referendada no colegiado da Famez apoiam a decisão dos segmentos da Faculdade de Educação – docentes, alunas/os, técnicas/os administrativas/os – que resultou na escolha do Professor Doutor Antônio Carlos do Nascimento Osório, por consulta, para dirigir a Faed. Porém (Rei)tor oficializou a Professora Doutora Ordália Alves de Almeida, segunda mais votada, no cargo de diretora da Faculdade de Educação.

Integrantes do colegiado da Medicina Veterinária e Zootecnia pedem zelo no trato da autonomia universitária e respeito ao que foi decidido pela comunidade Faed. “O Conselho de Faculdade da FAMEZ historicamente zela pela independência e boa relação entre as unidades setoriais e a administração central, inclusive no tocante ao respeito às decisões colegiadas e aos resultados das consultas eleitorais. Portanto, manifestamos o total apoio ao resultado da consulta eleitoral para o cargo de Direção da Faculdade de Educação, no sentido de que seja respeitada plenamente a vontade da comunidade acadêmica daquela unidade.”

As nomeações não violam a legislação mas nem por isso ocorrem dentro de preceitos democráticos. De acordo com o coordenador-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG-UFMS), Frederico Fernandes, o que está na pauta do descontentamento de acadêmicos/as, professores/as, técnicos/as administrativos/as não é a legalidade e sim a falta de coerência do

magnífico

. O dirigente estudantil da pós-graduação aponta que há incoerência entre discurso e prática porque Turine agiu contra seu próprio programa defendido durante a campanha para a Reitoria em 2016, no qual assumira respeitar as decisões de colegiadas e o voto da comunidade universitária nas consultas.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato