O Dia Nacional de Luta contra o corte de verbas para educação e a reforma da Previdência contou com a presença de professores(as), estudantes e técnicos(as) administrativo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
O grupo de docentes aderiu à paralisação nacional e foram à praça protestar contra o desmonte que o Governo Federal vem promovendo da educação pública em todos níveis.
Em rápido pronunciamento, o presidente da ADUFMS, Marco Aurélio Stefanes, destacou que os presentes na praça estavam defendendo o direito da próxima geração ter uma escola, uma universidade de qualidade.
Na opinião do dirigente as políticas implementadas pelo atual governo estão no caminho errado e levando ao país para uma situação de insolvência. Está em vigor a política de destruição do que foi efetivado nos últimos anos. “Estão levando Brasil para o buraco, olhem a Argentina”, comparou.
O dirigente salientou que o modelo econômico adotado no país vizinhos destruiu as condições de sobrevivência da população, que já acordou para a situação. Avaliou que a democracia plena precisa ser restaurada no Brasil, a democracia que respeita as divergências, pois o caracteriza o fascismo é o desrespeito ao pensamento, a palavra divergente.
Para o docente, o mesmo comportamento (fascista) vem acontecendo nas esferas estaduais e municipais, mas os trabalhadores não vão se ausentar da luta, vão ocupar as ruas para encontrar a saída para atual crise. “Queremos mais emprego, queremos mais educação, não vamos ceder aos nossos direitos, pois tirar dinheiro da educação e transferir para os banqueiros resulta no crescimento resultou no decréscimo da economia brasileira”.
Acrescentou que curiosamente o Governo tentar descredenciar toda a instituição que aponta para a realidade caótica do País. “Critica o IBGE por apresentar os dados negativos do IBGE, quer acabar com o INPI por divulgar dados de desmatamento na Amazônia, quer calar todas as vozes dissonantes”.
O sindicalista alertou que a Justiça no Brasil também precisa ser restaurada, juntamente com a democracia. Para isso, afirmou que o povo mais aguerrido de Campo Grande está na praça e não vai arredar os pés para garantir a democracia, pois somos a saída para o País.
Assessoria de imprensa da ADUFMS Seção Sindical.
Acompanhe o pronunciamento.
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