Entidades sindicais da UFMS inserem Future-se/Fature-$e no Grito das/os Excluídas/os






Fotos: Arnor Ribeiro/ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional.

Acesse a fotos e texto  do 25º Grito das/os Excluídas/os em Campo Grande. Clique sobre a imagem acima


⇒A ADUFMS SEÇÃO SINDICAL ANDES SINDICATO NACIONAL

e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e dos Institutos Federais de Ensino, no Estado de Mato Grosso do Sul (

Sista-MS

), levaram para o 25º Grito das/os Excluídas/as, no sábado 7 de setembro, sua reprovação ao Future-se, que vem sendo nominado acidamente de Fature-$e. O programa proposto pelo Governo Bolsonaro por meio do Ministério da Educação (MEC) põe em risco a universidade pública e sua autonomia com iniciativas que camuflam a intenção privatista, pretendendo adotar sistema gerido por organizações sociais (OS).

Sindicalistas da

ADUFMS Seção Sindical

e do

Sista-MS

, respectivamente entidades representativas de docentes e técnicas/os administrativas/os da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), fizeram ecoar à população campo-grandense, na concentração, bem como na marcha das/os e pelas/os excluídas/os, seu desapontamento com o Future-se/Fature-$e.

Docentes empunharam a faixa


Future-se/Fature-$e, não queremos! Não serve!


As/os técnicas/os administrativas/os carregaram os motes


Não à privatização das universidades públicas, não ao Future-se


e


A educação pública se nega a morrer


.







Acesse a fotos e texto do 25º Grito das/os Excluídas/os em Campo Grande. Clique sobre a imagem acima

Na preliminar do Grito das/os Excluídas/os, durante a roda de conversa


Educação pública, gratuita, laica e de qualidade social


, realizada no final do mês passado em frente ao Diretório Central das e dos Estudantes (

DCE-UFMS

), o Future-se/Fature-$e foi tema de discussão. Na ocasião, o presidente da

ADUFMS Seção Sindical

, professor Marco Aurélio Stefanes, descreveu o programa proposto pelo governo federal como decorrência de um processo de monetização e financeirização das instituições federais de ensino superior (Ifes). “O Future-se não resolve. É um gesto financeiro que quer colocar sua lógica dentro da universidade.”

Em uma de suas intervenções na roda de conversa, a professora Mariuza Aparecida Camillo Guimarães classificou o Future-se como um programa de retrocesso que vai atingir negativamente o tripé ensino-pesquisa-extensão. Ela chamou a proposição do Ministério da Educação de ‘Atrase-se’. O vice-presidente da

ADUFMS

, José Roberto Rodrigues de Oliveira, afirmou que o Future-se se traduz em uma forma de empreendedorismo, a enganação do esforço próprio.

Educação (defensora da liberdade de cátedra reforçava seu posicionamento: ‘sou professora e falo de gênero!’, manifestou), meio ambiente, acesso às produções artísticas (‘a arte é essencial’, estampava-se em um dos cartazes), emprego, diversidades étnica e de gênero, além de outros assuntos essenciais para o exercício da cidadania e dos direitos, compuseram a pauta do 25º Grito das/os Excluídas/os, cujo tema deste ano abrangeu críticas à desigualdade social provocada pelo capitalismo (‘este sistema não vale!’) em suas vertentes liberal e neoliberal (de Estado mínimo), justiça, direitos e liberdade. Em resumo, ‘vida em primeiro lugar!’



Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional