Um bloco de mais de 50 professores (as) da UFMS participou da Greve Geral em Campo Grande que reuniu cerca de 15 mil pessoas Na concentração, na praça da República (Rádio), no dia 14 julho, os integrantes ostentaram bandeiras e faixas em defesa da educação, contra a reforma da previdência e as intervenções do Governo Federal que ferem a autonomia universitária. O presidente da
ADUFMS
Seção Sindical do ANDES-SN, Marco Aurélio
Stefanes
, fez duras críticas a PEC 006/2019 que retira direitos previdenciários históricos do funcionalismo público federal e da classe trabalhadora, principalmente os mais pobres.
O dirigente lembrou que o atual Governo e setores da elite brasileira, em ação conjunta com a mídia, vem constantemente mentido para a classe trabalhadora. Fez a menção ao impeachment da ex-presidente Dilma
Roussef
, em seguida a reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados que retirou direitos previstos na CLT
(
Consolidação das Leis das Trabalhistas). Mencionou “que astrólogos diziam que o país ia crescer o produto interno bruto (PIB) de cerca de 3%, baixaram a projeção para 2% e agora ninguém mais arrisca que
o País
que cresça 1%.”
Para
Stefanes
a atual política econômica está levando o Brasil para o buraco. Usam os trabalhadores(as) como bode expiatório, cortam verbas para educação e a Previdência, com propostas totalmente injustas.
“
Quem olhar na página 66 da reforma verá que quem vai pagar o custo das novas medidas é quem ganha até dois salários-mínimos.” Depois da concentração, a passeata composta majoritariamente por estudantes, professores (as), servidores públicos federais e estaduais,
ecetistas
, trabalhadores de setor elétrico e da construção civil, indígenas e integrantes do Movimento Sem-Terra (MST), seguiram em passeata pela
avenida Afonso
, ruas: Rui Barbosa, Maracaju, 13 de maio e finalizando na esquina da
avenida Afonso
Pena e 14 de maio.
Assessoria de imprensa da
ADUFMS
Seção Sindical do ANDES-
SN