O Dia do Professor é uma homenagem ao trabalho dos cerca de 2,5 milhões de profissionais que atuam hoje como docentes em escolas da educação básica e instituições de educação superior do país. É também um reconhecimento a todos os professores que, ao longo da história desta nação, contribuíram para a formação e o desenvolvimento do povo brasileiro.
A comemoração ocorre em outros países mundo afora, em diferentes datas, mas por aqui sua origem remonta a 1827, quando, em 15 de outubro, dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila, o Imperador D. Pedro I baixou decreto criando o ensino elementar no Brasil. Esse documento determinava que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Regulamentava ainda a descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os docentes deveriam ser contratados.
O Dia do Professor ganhou status de feriado escolar, em 1963, por força do decreto federal 52.682. Mas, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, é preciso resgatar também a história dessa celebração para perceber que ela está diretamente relacionada à própria criação de uma legislação para a educação no Brasil.
“O Governo Federal hoje considera a educação uma prioridade nacional e valorizar o professor é fundamental para um ensino de qualidade”, diz o presidente do Inep. “Felizmente, o piso salarial do magistério já é uma realidade. E o Ministério da Educação vem também atuando para garantir maior e melhor formação a todos esses profissionais”, complementa.
Formação – Segundo dados do censo escolar de 2012, dos 2.101.408 professores atuando na educação básica brasileira, 1.642.195 têm formação superior, aproximadamente 78%. Em 2008, esse percentual era de 67%.
Já o censo da educação superior, cujos dados mais atuais divulgados são de 2011, diz que havia 357.418 professores ministrando aula em instituições de educação superior, dos quais 30% tem doutorado; 38%, mestrado, e 28%, especialização. Cinco anos antes, esses números eram, respectivamente, 23%, 36% e 30%.
Assessoria de Comunicação Social do Inep