Aconteceu na última sexta-feira (14), no auditório da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), o lançamento do Comitê em Favor da Democracia, Contra o Golpe e Sem Anistia. O evento, aberto ao público, foi realizado em resposta à movimentação no Congresso que discute a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
O evento contou com a presença da Adufms, representada pelo professor José Roberto Rodrigues de Oliveira, membro da Diretoria Colegiada. Entre os parlamentares do PT, estiveram presentes os deputados federais Vander Loubet e representantes da deputada Camila Jara, o deputado estadual Pedro Kemp, a vereadora de Três Lagoas, professora Maria Diogo, além dos vereadores Landmark e Jean Ferreira, este último representado por sua equipe. Também participaram o deputado federal Dagoberto (PSDB-MS) e a presidenta do PCdoB-MS, Iara Guterres.
O lançamento foi coordenado pelo professor Antônio Carlos Biffi e por Agamenon.
O Comitê é composto por diversas entidades, incluindo a FETEMS, Adufms, MST e CUT.
Nas falas da presidenta da ADUFMS, Mariuza Guimarães, o Comitê vem num momento crucial da política brasileira, “Este comitê veio no momento em que a Procuradoria Geral da República apresenta uma denúncia formal contra o ex-presidente e diversas autoridades que constituíram o último governo no que se refere, inclusive, aos atos de 8 de janeiro. Nesse sentido entendemos que este comitê deve, de fato, ficar vigilante para que o estado democrático de direito seja o princípio que rege as relações políticas no Brasil. Esse é o seu principal objetivo e, nós, as entidades que dele participamos temos o dever cidadão de lutar para que não haja impunidade nos casos apresentados pela PGR”
Denúncia feita pela PGR contra Jair Bolsonaro e outros 33 envolvidos no planejamento do Golpe de Estado
Na última terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas acusadas de envolvimento em um plano de golpe de Estado, supostamente planejado para ocorrer após a eleição de 2022, que resultou na vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A denúncia foi formalizada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
De acordo com o que consta na denúncia, a investigação aponta a formação de uma organização criminosa com o objetivo de viabilizar o golpe, tendo Jair Messias Bolsonaro como líder, ao lado do então vice-presidente, general Walter Braga Netto.
Segundo a PGR, a articulação do plano teria começado ainda em 2021, após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as condenações de Lula. Além disso, a denúncia menciona que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, este último considerado um dos principais opositores do grupo bolsonarista.
Para acessar o documento original da denúncia, clique aqui.
Fotos do evento (Reprodução/Facebook: Prosa & Segredo):







