Imagem reproduzida do facebook Sarau #OcupaUEMSCG
Arte, estética da indignação, política e muita luta! O Ocupa UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) vai saralizar neste domingo 20. O sarau acontece a partir das 16h na
Campus
Campo Grande, na avenida Dom Antonio Barbosa (MS-080), 4.155, em frente ao Conjunto José Abrão. A ocupação da UEMS na capital sul-mato-grossense segue em frente
“Ocupar para resistir” é a máxima das/os estudantes das principais universidades de Mato Grosso do Sul. Com o crescente número de medidas que afetam diretamente o presente e o futuro dos/as estudantes, as manifestações são motivadas, principalmente, em reação à PEC 55 e todo processo de ataque do governo à educação, como o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 54 e a reforma do ensino médio imposta por meio Medida Provisória (MP) 746/2016, entre outras propostas que ferem os direitos sociais. As ocupações em Mato Grosso do Sul também representam uma forma de apoio aos/às estudantes secundaristas que ocupam mais de mil escolas no país, em alguns casos, sofrendo
ação arbitrária
da
Polícia Militar
, como
desocupações imediatas sem qualquer mandado judicial
.
No
campu
s da UFMS em Três Lagoas, a ocupação da Unidade II ocorreu na madrugada do dia 2/11, pelas/os alunas/os, com o apoio de professores/as, sindicatos e movimentos sociais. Após o último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 6 de novembro, ocorreu a ocupação da Unidade I do mesmo
campus
. A partir de intervenção do Ministério Público Federal (MPF), as/os acadêmicos tiveram de desocupar o
campus
no dia 12/11.
Em 15/11, estudantes ocuparam o
campus
da UFMS em Paranaíba. A ocupação segue por tempo indeterminado. O
campus
da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) na cidade também estava ocupado desde o dia 28/10, manifestação interrompida no dia 9/11 por imposição judicial, segundo o movimento
Ocupa UEMS
, de “forma autoritária sem analisar o contexto da ocupação. [O MP – Ministério Público] criminalizou um movimento pacífico, já que em seu pedido trata os ocupantes como ‘invasores’ e pede que seja usado ‘auxílio de força policial ao alvorecer do dia’, pondo-nos em uma espécie de emboscada, que eliminaria qualquer possibilidade de defesa ou mesmo de testemunhas caso houvesse abusos da força policial, como já ocorreu na unidade em outra ocasião e vem acontecendo por todo o país”.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato