Pressão provoca alterações na proposta original da reforma da Previdência
Desde a posse da nova direção da
ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional
, no dia 17 de maio, a entidade esteve à frente das principais mobilizações contra o corte de verbas à educação e antirreforma da Previdência em Mato Grosso do Sul.
No dia 15 de maio, a
ADUFMS Seção Sindical
esteve à frente da mobilização
em defesa da educação e contra a Reforma da Previdência
. O ato realizado com a Central Única das/os Trabalhadoras/es do Mato Grosso do Sul (
CUT-MS
), Diretório Central das e dos Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (
DCE-UFMS
), Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (
FETEMS
) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e dos Institutos Federais de Ensino, no Estado de Mato Grosso do Sul (
Sista-MS
), aconteceu próximo ao viaduto do estádio Morenão, na UFMS e reuniu mais de cinco mil pessoas, uma das maiores mobilizações já registradas na Cidade Universitária (Campo Grande).
Na quarta-feira 22 de maio, final de tarde, início de noite, os/as acadêmicos/as se reuniram no Complexo Multiúso na Cidade Universitária para ouvir e discutir posicionamentos sobre os cortes do Governo Bolsonaro nos diversos níveis da Educação, incluindo universidades e institutos federais.
Nos dias 27 de maio (segunda-feira) e terça-feira 28 de maio, às 12h30min e às 17h30min, no MS Urgente, canal aberto 13.1 (TV Interativa Band MS), além dos canais 19 e 519 da Net, o presidente da entidade, Marco Aurélio Stefanes, falou sobre
reforma da Previdência e cortes na educação
, entrevistado pelo presidente da
FETEMS
, Jaime Teixeira.
Na quinta-feira (30-05-2019), no corredor central da Cidade Universitária da UFMS, aconteceu aula pública convocada pelo DCE. O presidente da
ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional
, Marco Aurélio Stefanes, denunciou
o corte de mais de R$ 110 milhões para duas instituições federais de ensino
, só em Mato Grosso do Sul: UFMS e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
No dia 14 de junho, após realização de
assembleia geral
, com a aprovação da categoria, um grupo expressivo de professores/as, estudantes e técnicas/os administrativos/as da UFMS participou da passeata da Greve Geral contra a reforma da Previdência. Em Campo Grande, cerca de 15 mil pessoas se concentraram na Praça do Rádio Clube e saíram em passeata na área central da cidade.
No período da tarde da sexta-feira 14 junho, com o apoio da ADUFMS, acadêmicas/os, em sua maioria das universidades federal (UFMS) e Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), ocuparam a praça Ary Coelho no Centro de Campo Grande para realizar a aula pública
Como a universidade contribui para a sociedade?
.
As mobilizações realizadas ainda não conseguiram rever a suspensão dos cortes de verbas. Mas o governo já sinaliza com a possibilidade de liberar parte de R$ 1,7 bilhão bloqueado no segundo semestre, o que representa 24,84% dos gastos não-obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento total das federais.
A reforma da Previdência não foi retirada de tramitação, mas o governo tem dificuldade de conseguir maioria para aprovar. Com a pressão das ruas, a proposta original do governo já sofreu alterações. Um dos pontos centrais e nefasto da Previdência, a substituição do sistema colaborativo pelo da capitalização já foi retirado do projeto. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural aos 60 anos de idade serão mantidos.
Outro aspecto importante foi a inclusão de tabela de transição para requer o benefício, mas que ainda sacrifica o conjunto dos/as servidores/as públicos/as e de trabalhadores/as em geral, que não poderão se aposentar por tempo de serviço. Resta ainda a pressão para barrar medidas como o aumento progressivo na contribuição, visto que de cada R$ 2,00 pagos pelos/as servidores/as, apenas R$ 1,00 retorna em forma de aposentadoria.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional