Paralisação docente contou com atos na capital e no interior

Nesta quarta-feira (28 de abril), ocorreu a paralisação dos/das docentes da UFMS em todas as unidades da instituição, pelo reajuste salarial de 19,99% e contra a PEC 32. As atividades, que fizeram parte da agenda nacional do Fonasefe, contaram com aulas públicas e panfletagem, além de fixação e exibição de faixas.

Em Campo Grande, também foi protocolado o pedido de revogação da Resolução CNE/CP nº 2/2019. O presidente Marco Aurélio Stefanes e a vice-presidenta Mariuza Guimarães entregaram, a representantes da Reitoria, o documento que pede para que se revogue a medida, cuja implementação representa o sucateamento dos cursos de licenciatura (sobre o assunto, vale a leitura da análise feita pelo Coletivo de Licenciaturas).

No Campus Aquidauana (Cpaq), houve atividades durante nos períodos vespertino e noturno, com aulas públicas às 13h30 e às 19h30. Apesar de as reivindicações serem por melhorias para toda a classe docente, alguns professores não aderiram. Docentes dos cursos de Matemática, Administração, Licenciatura Intercultural Indígena e parte do curso de Letras não paralisaram.

No Campus Três Lagoas (CPTL), a concentração foi em frente à Unidade II às 17h. Mais cedo, a professora Dra. Kaelly Saraiva e a técnica Gleice Nogueira participaram do programa Pantanal Notícias, da Rádio Pantanal (98,7 FM). Foi realizada panfletagem dentro do campus e concentração às 17h. A aula pública contou com os professores Thiago Araújo Santos e Antônio Rodrigues Belon, além de Gleice Nogueira, que representou a Auditoria Cidadã da Dívida, e da acadêmica Moniza Dias da Silva, representando o movimento estudantil.

Em Corumbá (Campus Pantanal – CPan), houve concentração às 9h com professores, estudantes e representantes do Sinasefe, Simted, Simpaf e Sista, além da própria Adufms. O ato, ocorrido no Bloco I, contou com panfletagem e exibição de faixas e cartazes pela recomposição salarial e contra a PEC 32.

Em Nova Andradina (CPNA), houve fixação de faixas e panfletagem. Em Coxim, os cursos de Enfermagem e Letras aderiram ao movimento. Embora não tenha ocorrido uma aula pública, docentes explicaram as pautas para a comunidade acadêmica.

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