Em corpo a corpo em salas de aula nas faculdades do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), às vésperas da Greve Geral, dia 12 de junho, o presidente da
ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional
, Marco Aurélio Stefanes, criticou a intervenção do governo federal na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
A atitude de nomear uma interventora na UFGD cujo nome nem sequer compunha a lista tríplice encaminhada pela instituição ao Ministério da Educação (MEC), para o dirigente fere a autonomia universitária, em flagrante desrespeito à Constituição Federal e conquistas históricas arrancadas com muita mobilização por parte da comunidade universitária.
Marco Aurélio considera também a obrigatoriedade de nomeação de pró-reitores e diretores de faculdades com o clivo do Governo Federal é outro retrocesso à democracia interna das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). O mesmo comportamento, autoritário, acontece em relação à decisão de submeter que os conteúdos a serem publicados nos sítios das instituições sejam submetidos à avaliação da Agência Brasileira de Informação (Abin), decisão que resgata práticas da Ditadura Militar.
As decisões autoritárias, bem como o desrespeito à autonomia universitária, não podem ser aceitas pelo conjunto de docentes, alunos e técnicos administrativo, recomenda o dirigente, conclamando à comunidade universitária a sair do círculo das redes sociais e derrubar essas decisões nas ruas, com a participação de todos.
Assessoria de Imprensa da ADUFMS Seção Sindical do ANDES-SN
NOTA DE SOLIDARIEDADE À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DA UFGD