Representantes da ADUFMS-Sindicato participam de comemoração dos 25 anos do PAS-UFMS



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(Foto: Carol Caco/ADUFMS-Sindicato)

O Programa de Assistência à Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PAS-UFMS) completou 25 anos ontem, 5 de junho. A presidenta da

ADUFMS-Sindicato

, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, e o diretor financeiro da entidade, Fábio Henrique Viduani Martinez, estiveram presentes na comemoração que aconteceu às 8h30min, em frente à sede do PAS, no entorno do Estádio Universitário Pedro Pedrossian (Morenão).

O aniversariante tem atualmente mais de 5,8 mil beneficiárias/os – técnicas/os administrativas/os, docentes, seus agregados e dependentes. Os atendimentos estão distribuídos em setecentas empresas prestadoras de serviços de saúde com suas/seus  várias/os profissionais abrangem “assistência ambulatorial, hospitalar, odontológica, fisioterápica, psicológica, farmacêutica durante internações, fonoaudiológica e terapia ocupacional, partos, tratamentos e centros de terapia intensiva ou similar”, conforme lista um fôlder atualizado, além de cobertura de exames. Esse variado atendimento se estende a professoras/es e técnicas/os administrativas/os aposentadas/os e pensionistas.

Na parte odontológica do Programa não há fator participativo. As exceções são em relação a prótese e a aparelho ortodôntico. Para esses serviços a cobertura é de 50%. A previsão é de que ainda em 2017 seja incluído implante dentário com o Programa pagando metade do valor desse procedimento.

Não se trata de um plano de saúde em seu sentido convencional. Vinculado à Coordenadoria de Assistência à Saúde da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) da UFMS, o PAS é de caráter assistencial e social. “Aqui o beneficiário não tem número, tem nome”, enfatiza a coordenadora da Ana Denise Ribeiro Mendonça da Coordenadoria de Assistência à Saúde.  Esse tratamento humanizado assegura que cada beneficiário tenha uma resposta de acordo com a especificidade de seu caso.

Sebastião Luiz de Mello foi servidor da UFMS, ocupando o cargo de pró reitor de Administração na época da criação do PAS, e teve contato direto com o processo de instauração do convênio. “Nós concebemos o PAS em 1992, e pautados em algumas premissas estatutárias, nós constituímos uma comissão que ‘desenhou’ esse trabalho do PAS. Discutimos isso com a comunidade, e levamos uma proposta ao Conselho Diretor, quando o Fauze [Fauze Scaff Gatass Filho] ainda era reitor da Universidade”.

O programa direcionado a dependentes químicas/os é dos componentes psicossociais do PAS por meio de tratamento em comunidades terapêuticas.  De acordo com o Ana Denise, até mesmo fora de Mato Grosso do Sul existe atendimento pelo PAS.  Há no interior do Estado de São Paulo clínica de dependentes químicos/as.



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(Foto: Arnor Ribeiro/ADUFMS-Sindicato)

De acordo com publicação do PAS, Trabalhadoras e trabalhadores ativas/os aposentadas/os, dependentes [“cônjuge ou companheiro(a); companheiro(a) na união homoafetivos; filhos ou enteados até 21 anos e, se matriculado em curso regular reconhecido pelo MEC, até 24 anos; menor de idade sob guarda judicial, de pendente economicamente do titular] e agregadas/os (filhos e/ou enteados maiores de 21 anos, netos, pai ou padrasto, mãe ou madrasta; os pais devem estar cadastrados no assento funcional do servidor com relação de dependência econômica) de todos os campi da UFMS podem aderir PAS, que conta com credenciamento de empresas e profissionais de saúde do interior do Estado.

Para Mello, a assistência oferecida pelo plano influencia diretamente na motivação dos servidores. “Eu acho que hoje uma instituição séria, ela tem que proporcionar uma convivência saudável para os seus servidores. Pode inventar computadores, máquinas, mas o que tem de mais valioso em sua instituição são os recursos humanos. Se o PAS deixar de funcionar, o grau de satisfação, de aprendizado e de motivação eu acredito que caiam. O PAS hoje é um suporte para que a gente continue com servidores mais motivados. Se ele sucumbir, eu acredito que vai criar um grande vácuo difícil de ser substituído. Eu acho que se fala muito pouco nessas conquistas, eu acho que tem que resgatar a história. Essa festa de hoje é uma preservação da história”.

A Portaria Normativa 1 (9/03/2017) da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público  do Ministério do Planejamento (SEGRT-MP), regulamentos e regimentos internos estabelecem as condições de funcionamento do PAS. Segundo Ana Denise, o Programa tem uma cobertura mais ampla do que operadoras de planos de saúde reguladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Deliberativa e consultivamente, um colegiado gerencia o PAS. O órgão que define os rumos do programa compõe-se de oito membros: pró-reitor da Progep; coordenadora do CAS; um representante das/os técnicas/os administrativas/os indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Estado de Mato Grosso do Sul (Sista-MS); um representante das/os docentes escolhido pela ADUFMS-Sindicato; um representante das/os aposenta das/os e pensionistas indicado pela AAPP; um representante do Câmpus de Aquidauana (CPAQ), um do Câmpus do Pantanal (CPAN) e um do Câmpus de Três Lagoas (CPTL).

As finanças do PAS são auditadas pela Comissão Permanente de Fiscalização, da qual fazem parte um técnico administrativo (indicação do

Sista-MS

), um representante das/os docentes (indicado pela

ADUFMS-Sindicato

) e um indicado pelo pró-reitor da Progep.



Assessoria de Imprensa da ADUFMS-Sindicato