No dia 7 de abril de 1831, o imperador D. Pedro I abdicava devido à crise após o assassinato do jornalista ítalo-brasileiro Giovanni Libero Badaró. Em memória do primeiro mártir da imprensa no Brasil, este passou a ser o Dia Nacional do Jornalista.
191 anos depois, a perseguição a jornalistas segue como um grave problema no Brasil. De acordo com o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), houve 428 casos de violência contra profissionais de imprensa, sendo 147 deles cometidos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Segundo o documento, Bolsonaro protagonizou “129 episódios de descredibilização da imprensa e 18 de agressões verbais a jornalistas“. O relatório também destaca que “foram registradas 140 ocorrências de censura, a maioria delas (138), cometidas por dirigentes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), empresa pública federal, que foi aparelhada por Bolsonaro”.