A Adufms manifesta sua apreensão quanto à aprovação do acordo da greve dos Servidores Públicos Federais (SPFs) de 2024. O reajuste negociado depende da ratificação pelo Congresso Nacional durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), prevista para esta quarta-feira (18).
O cenário no Congresso é desafiador, e há um sério risco de o reajuste não se concretizar. Este é um momento decisivo em que a mobilização de todos os envolvidos é indispensável para garantir a aprovação da LDO. Sem isso, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não poderá encaminhar a Medida Provisória necessária para viabilizar o reajuste.
Também é fundamental concentrar esforços na aprovação das emendas apresentadas pelos deputados Carlos Zarattini (PT) e Elvino Bohn Gass (PT), que asseguram o pagamento do retroativo. Após meses de luta durante a greve, chegou a etapa crucial em que podemos consolidar conquistas ou enfrentar grandes perdas.
Além disso, o Congresso Nacional enfrenta outras pautas de grande impacto, como a reforma tributária, que tem sido tratada como prioridade pela presidência da Câmara. Tal cenário coloca o governo sob pressão da agenda neoliberal e torna ainda mais necessária a mobilização da categoria.
Nesse contexto, a Adufms acredita que o Andes-SN deve intensificar os esforços, convocando as bases com urgência e reativando ações parlamentares estratégicas para dialogar diretamente com os congressistas.