1º de maio e a luta sindical

O 1º de maio é reconhecido internacionalmente como Dia do/a Trabalhador/a. A data faz referência à greve geral de Chicago, em 1886, que reuniu cerca de 80 mil pessoas. A principal reivindicação era a redução da carga horária de 13 para oito horas. A polícia estadunidense reprimiu as manifestações violentamente, resultando em cerca de 100 feridos, além das mortes de sete policiais e seis civis.

Em memória aos trabalhadores que foram vítimas da violência por se manifestarem em busca de direitos e melhores condições de trabalho, o 1º de maio foi instituído como a data mundial da luta da classe trabalhadora, em 1889, no segundo congresso da Internacional Socialista.

No Brasil, a instituição da data ocorreu em 1924, durante o governo de Artur Bernardes. Sete anos antes, ocorreu uma greve geral que mobilizou atos em diversas cidades do país, sobretudo no Rio de Janeiro. As jornadas exaustivas de trabalho chegavam a 16 horas e as remunerações eram baixas (ainda não havia o salário mínimo). A greve de 1917 marcou o início do movimento sindical no Brasil.

1º de maio é data de resistência, de luta sindical e de relembrar os mártires da classe trabalhadora. Dia do Trabalhador e não “Dia do Trabalho”!